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– 01-02-2008 |
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Tomada de posi��o da LEICAR – Associa��o dos Produtores de Leite e Carne do Entre Douro e MinhoA LEICAR teve conhecimento de um artigo publicado no AGROPORTAL no passado dia 29 de Janeiro, da responsabilidade da FENALAC, que � atentatério ao seu bom nome e da sua leg�tima representatividade. � lament�vel que no s�culo XXI a FENALAC ainda não tenha conseguido distinguir a representatividade s�cio – profissional da representatividade socio-econ�mica. A LEICAR � uma Associa��o s�cio – profissional sem fins lucrativos de ambito regional com área de ac��o que se estende a toda a regi�o do Entre Douro e Minho, na qual tem e representa 1300 associados produtores de leite, que no seu global e pela sua dimensão produzem aproximadamente 80% do leite desta regi�o. não se compreende portanto, a ignor�ncia da FENALAC ao confundir associativismo s�cio – profissional com associativismo econ�mico. O Sector Cooperativo, pelos interesses econ�micos que det�m, nunca foi nem nunca poder� ser o garante da representa��o de uma classe s�cio – profissional, porque os seus interesses econ�micos sobrep�em-se sempre aos mais elementares direitos da produ��o, pelo que nunca poder�o tomar o partido da sua defesa. A prova disso � que a FENALAC, ao contrário do que diz, defende �nica e exclusivamente os interesses da ind�stria de lactic�nios, bastando apenas ver como t�m evolu�do os pre�os pagos � produ��o em compara��o com os pre�os que paga o consumidor final. Senão vejamos. O pre�o m�dio do leite pago � produ��o em Abril de 2007 situava-se em 0,32 �, e ap�s ajustamentos progressivos, atingiu em Dezembro de 2007 os 0,45 �, o que representou um aumento de cerca de 40%. No mesmo período, as organizações que integram a FENALAC e ANIL subiram ao consumidor os pre�os do leite de valores m�dios de 0,42 � (Abril de 2007) para 0,62 � (Dezembro de 2007), o que representou um aumento superior a 50%. Como facilmente se depreende, as margens de lucro da ind�stria cresceram com esta subida de pre�os. Mas, ainda não satisfeitos, anunciaram novas subidas de pre�os ao consumidor, não se perspectivando quaisquer aumentos aos produtores. Importa referir que neste mesmo período de Abril a Dezembro de 2007, os produtores de leite sofreram aumentos de todos os factores de produ��o, com particular incid�ncia nas ra��es e combust�veis (mais de 30 %) e nos fertilizantes (mais de 50%), factores estes que representam algo como 70% dos custos da produ��o do leite. Ora isto significa que o aumento global do pre�o do leite aos produtores ao longo dos �ltimos meses, foi insuficiente porque j� foi praticamente na totalidade absorvido pelos aumentos dos custos de produ��o. Perante esta realidade fica claramente demonstrado que a FENALAC não representa os interesses da produ��o, mas sim os interesses da ind�stria, agravando os pre�os ao consumidor de forma injustificada, pois não são reflexo dos aumentos � produ��o, o que se traduz num aproveitamento de uma situa��o de alguma escassez de leite, que de facto existe, para aumentar as margens de lucro dos industriais. Ser� que o milagre b�blico da multiplica��o dos p�es e dos peixes, a que se refere a FENALAC no seu artigo, não querer� dizer encher mais os bolsos dos seus associados � custa do empobrecimento dos produtores de leite? Rates, 31 de Janeiro de 2008 A Direc��o da LEICAR
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