ProTEJO e Associação de Agricultores do Ribatejo lamentam enorme dependência das barragens espanholas e estão preocupados com a diminuição cada vez maior dos caudais, numa altura em que Espanha promete cumprir os caudais mínimos, mas diz não poder ir além disso.
O que se passa com o rio Tejo já pode ser considerado um desastre ambiental porque os caudais tão baixos já quase que permite atravessá-lo a pé entre margens e está perto de se transformar num ribeiro. A crítica é de Paulo Constantino, do movimento Protejo, que afirma que o Governo está atirar areia para os olhos dos portugueses sublinhando que a divisão do caudal mínimo semanal com Espanha não resolve o problema de escassez e volatilidade de caudais. O presidente da Associação de Agricultores do Ribatejo, Luís Seabra, sublinha que a região e o país está dependente de Espanha por falta de capacidade de armazenamento, o que tem impactos ecológicos e na agricultura.
As críticas surgem depois da informação de que as autoridades espanholas estão disponíveis para distribuir para o rio Tejo o caudal mínimo semanal acordado entre os dois países de forma o “mais uniforme possível”, uma pretensão de Portugal. Mas também avisam que não podem fazer mais do que isso porque as barragens do país […]