As florestas têm um significado cultural e histórico para as comunidades locais, servindo como símbolos de património, tradições e identidade.
A soberania sobre as nossas florestas, que julgaríamos irrenunciável, está neste momento em risco. Um relatório de iniciativa em discussão no Parlamento Europeu pretende, sob pretexto das conclusões sobre o futuro da Europa, incluir a política florestal no âmbito nas competências partilhadas entre a União Europeia e os Estados-membros. Enquanto eurodeputado do CDS-PP e relator-sombra da opinião a produzir na Comissão do Ambiente (ENVI), antecipo que a minha oposição é total.
A política florestal é uma questão de soberania nacional, que justifica estratégias de gestão adaptadas às condições e ecossistemas locais específicos. São os Estados e os proprietários que possuem os conhecimentos e as competências a propósito da conservação, exploração e recuperação das florestas nacionais. Os erros diagnosticados em Portugal e noutros […]