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– 21-11-2007 |
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Seca: Comissão admite tomar medidas em Janeiro se continuar a chover poucoA possibilidade de Portugal enfrentar no próximo ano uma grave situa��o de seca, como a de 2005, foi ontem analisada pela Comissão da Seca, que admite tomar medidas a partir de Janeiro se continuar a chover pouco. "� prematuro saber se vamos ter seca em 2008. A precipita��o dos �ltimos dias não significa que tenha sido ultrapassado o cen�rio de seca" para o próximo ano, afirmou � agência Lusa o presidente do Instituto da �gua (INAG), Orlando Borges, que preside � comissão da seca. Na reuni�o de ontem daquela comissão, respons�veis da protec��o civil, da meteorologia, autoridades mar�timas, agricultura, gestáo das albufeiras e energia passaram em revista a situa��o no país decorrente da falta de chuva. "Analisada a situa��o meteorol�gica, de escoamentos de �gua, armazenamentos nas albufeiras e as aflu�ncias e armazenamentos de Espanha, conclu�mos que estamos próximos de uma situa��o de seca como a de 2005, mas temos até Janeiro para recuperar", afirmou � agência Lusa o presidente do INAG, Orlando Borges. Os valores de armazenamento de �gua estáo "abaixo" da média para esta altura do ano, mas o presidente do INAG acredita que ainda � cedo e que tudo pode ser resolvido se a chuva se mantiver. "Para j�, não se justifica propor medidas excepcionais", de restri��o nos consumos de �gua, adiantou Orlando Borges, adiantando que a Comissão decidiu apenas fazer "uma acompanhamento muito preciso, sobretudo das albufeiras". Dentro de pouco mais de um m�s, em Janeiro, a comissão volta a reunir-se para fazer novo ponto da situa��o e analisar a possibilidade de medidas excepcionais, se a precipita��o atingir a média normal para esta altura do ano. Os �ltimos dados do INAG, relativos ao corrente m�s de Novembro, registam uma descida no volume armazenado "em todas" as bacias hidrogr�ficas monitorizadas, quando comparado com os valores de Outubro: das 57 albufeiras monitorizadas, oito apresentam disponibilidades h�dricas superiores a 80 por cento do volume total e 13 inferiores a 40 por cento da sua capacidade. "Os armazenamentos de Novembro de 2007 por bacia hidrogr�fica apresentam-se inferiores �s médias de armazenamento de Novembro (período 1990/2000), excepto para as bacias do Ribeiras do Oeste, Tejo e Sado", l�-se na p�gina da Internet do Instituto. "Se continuarmos com pouca chuva, admito tomar medidas excepcionais", frisou o presidente do INAG. Para j�, a situa��o � apenas preocupante em duas barragens do Tejo – P�voa e Meimoa – e numa do Guadiana, a de Lucefecit. "são barragens que merecem acompanhamento" devido aos n�veis de armazenamento, tendo em conta as necessidades de rega da agricultura, adiantou. Para acompanhar a situa��o destas barragens e verificar a necessidade de medidas excepcionais de controlo do uso da �gua, foi marcada para a pr�xima semana uma reuni�o da sub-comissão regional da seca. O passado m�s de Outubro foi o mais seco deste s�culo e o segundo mais seco dos �ltimos dezoito anos, segundo dados do Instituto de Meteorologia. H� duas semanas, o Ministro do Ambiente e o vice-presidente do Instituto da �gua (INAG) desdramatizaram os efeitos do tempo seco, referindo que as reservas das albufeiras portuguesas "são boas". "Estamos num período seco, mas não de seca", disse o vice-presidente do INAG, Jos� Rocha Afonso, numa confer�ncia sobre sistemas de gestáo de secas, acrescentando que as albufeiras e os aqu�feros estáo em bom estado no que respeita aos n�veis de �gua. � margem desta confer�ncia, o ministro do Ambiente, Nunes Correia, disse � Lusa que as barragens "estáo bem abastecidas" e que "a situa��o está a ser acompanhada com muita aten��o", mas sem muita preocupa��o.
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