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– 04-09-2007 |
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Ratos / Espanha: Associa��o ambientalista portuguesa defende que corujas resolveriam o problemaUma associa��o ambientalista portuguesa defendeu ontem que o actual excesso de ratos em Espanha se resolve com a "simples coloca��o de ninhos artificiais para corujas" e que o veneno utilizado pelos espanh�is para combater a praga � "contraproducente". "A solu��o a curto prazo � simples: colocar ninhos artificiais para corujas", defende o N�cleo Portugu�s de Estudo e Protec��o da Vida Selvagem (NPEPVS). Em comunicado enviado � Lusa, a associa��o ambientalista refere que a "coruja das torres" � o principal predador da esp�cie de ratos que tem afectado a agricultura da regi�o espanhola de Castela e Le�o, que faz fronteira com o Nordeste Transmontano, em Portugal. O problema, para o NPEPVS, � que "os cinco a seis mil casais" destas aves que existem na regi�o espanhola são insuficientes para controlar a popula��o de ratos que os espanh�is apelidam de "campesinos", o rato-do-campo-comum, segundo aquela associa��o ambientalista. Em situa��es de explosão da popula��o de roedores, como acontece actualmente, o n�cleo de protec��o da vida selvagem entende que as corujas conseguiram controlar os roedores. "Com a coloca��o de 6.000 ninhos artificiais para Corujas-das-torres em toda a regi�o de Castela e Le�o, um investimento da ordem dos 300 mil euros, o problema seria, se não resolvido, pelo menos minimizado em poucos anos, a tempo de travar a pr�xima explosão demogr�fica do rato-do-campo", refere. Segundo a associa��o, com a duplica��o dos casais, "as corujas comeriam anualmente 8.760.000 ratos". Para os ambientalistas portugueses, o uso de veneno, nomeadamente a clorofacinona, que está a ser utilizada em Espanha, "� contraproducente, pois o seu efeito pode atingir os pr�prios predadores". O NPEPVS refere mesmo que "a aplica��o maci�a do referido anticoagulante será j� respons�vel por uma mortalidade anormal de fauna selvagem". A junta de Castela e Le�o está a distribuir pelos agricultores cevada misturada com clorofacinona e tubos de pl�stico. Segundo a Lusa constatou em reportagem nalguns campos espanh�is, os tubos são enterrados com o veneno l� dentro ficando apenas acess�veis os buracos das extremidades para os ratos entrarem, com o prop�sito de proteger a restante fauna. A zona mais afectada pela praga de ratos � a de Palencia, nomeadamente Tierra de Campos, onde existem extensivos terrenos de cereal, o principal alvo dos roedores, que t�m avan�ado em direc��o � fronteira � procura de alimento, atacando outras culturas, depois da colheita dos cereais. O presidente da União de Pequenos Agricultores (UPA) de Zamora, Aur�lio Gonzalez, que alertou para a aproxima��o dos ratos � fronteira com o distrito de Bragan�a, responsabilizou as autoridades espanholas do Meio Ambiente pela introdu��o desta esp�cie de rato, tipicamente da zona mais a norte dos Pirin�us. O dirigente agr�cola alegou, em declarações � Lusa que o aparecimento dos ratos em Castela e Le�o coincidiu com a criação de várias reservas de aves, afirmando que terá sido introduzido para alimentar as aves ou atra�do por alimentos lan�ados nessas reservas. O NPEPVS considera que "isto não tem qualquer fundamento t�cnico, pois nunca foi por falta de pequenos roedores que as popula��es das aves de rapina, que deles se alimentam, diminu�ram". "�, exactamente, por falta de aves de rapina que h� ratos em excesso", refere no mesmo comunicado.
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