A 8 de maio será colocada em consulta pública a proposta relativa ao Parque Natural do Litoral Norte, perfazendo nessa altura um grupo de três, disponíveis para auscultação, visando a receção de sugestões de melhoria a considerar.
A cogestão de três áreas protegidas entra por estes dias num dos ciclos mais importantes, considerando a sua natureza e propósito, com a apresentação em sede de consulta pública, das propostas de plano de cogestão. A 28 de abril entrou nesta fase o projeto para o Parque Natural do Alvão. Esta quinta-feira (4 de maio) estará oficialmente disponível para auscultação, a proposta relativa ao Parque Natural do Vale do Guadiana. E na próxima segunda-feira 8 de maio, entra na mesma etapa, o programa concebido e sugerido para o Parque Natural do Litoral Norte. As três consultas decorrem pelo período de 20 de úteis.
O programa para o Parque Natural do Alvão abrange o período de 2023 a 2027 e tem três objetivos principais:
– a criação de uma dinâmica partilhada de valorização, pela sustentabilidade, da área protegida;
– a implantação de procedimentos concertados para melhorar a salvaguarda dos valores naturais, respondendo às solicitações da sociedade;
– a promoção de uma relação de maior proximidade entre cidadãos e entidades para o desenvolvimento sustentável.
Para o mesmo período, 2023-2027, mas incidindo no Parque Natural do Vale do Guadiana é proposto um plano cujos objetivos são semelhantes e constituem elementos de uma estratégia para:
– valorizar e promover o território;
– sensibilizar as populações locais;
– melhorar a comunicação com todos os interlocutores e utilizadores da área protegida.
O projeto para o Parque Natural do Litoral Norte abrange um período até 2026. De uma série de objetivos podemos extrair um enfoque em cinco pontos:
– a promoção de atividades económicas compatíveis com a proteção dos valores e recursos naturais em presença;
– o impulsionamento da inovação tecnológica, económica e social nas práticas aplicadas;
– a sensibilização sobre os recursos naturais existentes, boas práticas e fruição do território;
– a promoção do sentido de pertença das populações e dos atores chave, a par da internacionalização do território.
As propostas ou outras informações para participar, estão disponíveis AQUI
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Artigo publicado originalmente no ICNF.