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– 14-09-2002 |
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Produção de vinho Alvarinho dever� decrescer este anoPorto, 13 Set A produ��o de vinho Alvarinho dever� este ano sofrer um decréscimo, mas inferior aos 30 por cento previstos para a generalidade da produ��o vin�cola, admitiu hoje o presidente da C�mara de Melga�o � Agência Lusa. A quebra menor do que previsto resulta de a colheita anterior (de 2000/2001) ter sido "excepcional em toda a regi�o dos vinhos verdes", ao praticamente triplicar face � transacta, somando 2,032 milhões de litros em Melga�o, explicou Rui Solheiro. O autarca, que falava � Agência Lusa � margem das I Jornadas do Alvarinho, que hoje e s�bado decorrem na Adega Cooperativa de Mon��o e na Casa da Cultura de Melga�o, adiantou que a produ��o acima da média prevista para este ano se deve ao elevado n�mero de novas explora��es na regi�o, que "dever�o compensar" em parte o decréscimo na produ��o. Considerada o ex-libris dos concelhos de Mon��o e Melga�o e assumindo-se como "a mais rent�vel" produ��o agr�cola na regi�o, a casta Alvarinho conta com 400 hectares de vinha plantados em Melga�o. "Come��mos, desde h� j� 15 anos, a orientar a produ��o local para produzir vinho Alvarinho", afirmou Rui Solheiro, explicando que, durante todo esse período, foram distribu�dos pelos produtores "dezenas de milhar de cepas". Segundo o presidente da C�mara de Melga�o, os �ltimos anos de produ��es acima da média na regi�o dos Vinhos Verdes fizeram Também sentir os seus efeitos nos +stocks+ de Alvarinho, que se t�m vindo a acumular, mas ainda assim "não apresentam os problemas de outros vinhos verdes". "Como s� a partir de Março/Abril � que [o Alvarinho] come�a a ser comercializado em termos normais, depois do necess�rio estágio, os stocks dever�o ent�o diminuir", acrescentou. Cerca de 80 por cento da produ��o de vinho da casta Alvarinho � canalizada para o mercado interno, sendo a restante exportada para os Estados Unidos, Brasil, Canad� e Fran�a. Na opini�o de Rui Solheiro imp�e-se, contudo, "apostar mais na comercializa��o": "Seria desej�vel que 50 por cento da produ��o fosse para exportação e mercados diversificados, porque � sempre arriscado ter um mercado muito reduzido". Neste ambito, as autarquias de Melga�o e de Mon��o pretendem organizar, em parceria com outras regi�es vinhateiras de Portugal, Espanha e Fran�a, diversos tipos de iniciativas ligadas � promo��o no exterior, nomeadamente participa��o em feiras e mostras internacionais. As primeiras jornadas do Alvarinho nos concelhos de Mon��o e Melga�o, que decorrem até s�bado, debateráo o papel desempenhado pelo vinho Alvarinho como instrumento de desenvolvimento econ�mico, a import�ncia dos emparcelamentos agr�colas e a realidade vivida nas rias baixas, na Galiza. Durante a tarde, contam ainda com uma componente mais t�cnica, com visitas a instala��es vin�colas de produtores/engarrafadores existentes nos concelhos promotores e na vizinha Galiza e a realiza��o de provas comentadas de vinhos Alvarinho de ambos os concelhos.
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