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– 31-01-2008 |
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Pressão sobre cereais vai baixar com "segunda gera��o" de matéria-prima para biocombust�veisO secret�rio de Estado adjunto da Agricultura assegurou hoje que a "segunda gera��o" de matérias-primas para produ��o de biocombust�veis retirar� a pressão sobre os cereais da cadeia alimentar, que inflaciona o pre�o dos bens de consumo humano. Lu�s Vieira, que hoje presidiu � abertura do I Col�quio do Engordadores da Carne de Bovino, marcado pela preocupa��o com os efeitos que os elevados custos de produ��o estáo a ter no sector, garantiu que "h� uma orienta��o" no sentido de se trabalhar na utiliza��o de outro tipo de matérias-primas, nomeadamente celul�sicas, para a produ��o de biocombust�veis. An�bal Rodrigues da Silva, presidente da Associa��o Nacional de Engordadores de Bovinos (ANEB), referiu, na sessão de abertura do col�quio, a crise que o sector enfrenta, apontando, nomeadamente, o facto de o pre�o dos cereais para as ra��es animais ter duplicado devido � procura para a produ��o de biocombust�veis. "Para manter a actividade produtiva, os produtores são obrigados a vender a carne abaixo do pre�o de custo, o que, a curto prazo, conduzirá a situa��es dram�ticas e � insolv�ncia", afirmou. Reconhecendo a necessidade de "cuidados", porque a pressão maior se está a reflectir na cadeira alimentar e na alimenta���o humana, com implica��es nomeadamente no custo de bens essenciais como o leite e o p�o, Lu�s Vieira frisou ser preciso procurar "outro caminho". Como exemplo da necessidade de alternativas para a produ��o de biocombust�veis, deu o caso de uma f�brica de bioetanol constru�da em Espanha, com capacidade para transformar 170 mil toneladas de milho e que está parada "porque o pre�o não � atractivo". Lu�s Vieira admitiu ainda que as regras mais apertadas da União Europeia em rela��o � libera��o para o mercado de variedades de organismos geneticamente modificados não conseguem impedir a entrada de carne de animais de países que introduzem na sua alimenta��o variedades não reconhecidas na Europa. "� preciso encontrar solu��es mais expeditas, sempre dentro dos princ�pios da precau��o, para não deixar os produtores europeus desguarnecidos face a uma concorr�ncia por vezes desleal", afirmou. Frisando que o mercado nacional tem revelado uma tend�ncia de redu��o do consumo de carnes vermelhas a favor das carnes brancas, Lu�s Vieira defendeu uma altera��o estrutural na forma como � produzida a carne em Portugal. Como caminho apontou uma redu��o da produ��o intensiva e uma aposta na produ��o extensiva, integrada, com base nas ra�as autoctones, indo ao encontro da exig�ncia de qualidade cada vez maior dos consumidores. Lu�s Vieira disse acreditar no futuro de um sector que "tem uma ineg�vel import�ncia" para a economia nacional, lembrando os 450 milhões de euros de volume de neg�cio anual e as 64.000 explora��es existentes no país, num total de 1,3 milhões de bovinos no continente. O secret�rio de Estado prometeu ainda, para "muito curto prazo", o novo diploma sobre o licenciamento das explora��es, que prev� um período de adapta��o gradual �s novas regras. Apontou ainda, para Março, a abertura das candidaturas a fundos comunitários, no ambito do Programa de Desenvolvimento Rural, prometendo que o sector, embora não tenha sido considerado estratégico, � "priorit�rio" e não terá falta de apoios.
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