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– 29-02-2008 |
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Portugal não tem bens alimentares excedent�rios para vender � Venezuela em troca de petr�leo (CAP)Portugal não tem bens alimentares excedent�rios para vender � Venezuela em troca de petr�leo, disse ontem � agência Lusa o presidente da Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP). A Venezuela e Portugal estáo actualmente a negociar um acordo de coopera��o econ�mico e energ�tico, que dever� ser assinado proximamente, e que prev� a possibilidade de vender petr�leo a Lisboa, em troca de serviços e bens alimentares. Aquele país da Am�rica Latina identificou j� como prioridade os bens de primeira necessidade com destaque para o leite, mas de acordo com Lu�s Mira a agricultura portuguesa "não produz o suficiente para exportação", sendo praticamente toda destinada ao mercado interno. No caso do leite, aquele respons�vel sublinhou que a Pol�tica Agr�cola Comum (PAC) tem imposto limites (quotas) � produ��o que não podem ser ultrapassados. Na campanha de 2007/2008, para o Continente e a Regi�o Aut�noma dos A�ores, que termina em Março, a quota leiteira estabelecida por Bruxelas situou-se em 1.939.187 de toneladas (tons). "Portugal � apenas excedent�rio em vinho, mas não me parece que seja um bem de primeira necessidade para a Venezuela", sublinhou � Lusa Lu�s Mira. No caso da produ��o de porcos, não sujeito a qualquer limite de produ��o, "está [actualmente] equilibrada", o frango situa-se ligeiramente das necessidades do país e o azeite não chega para responder � procura do consumo interno. "O mesmo se passa com a carne de vaca, o tomate e os produtos hort�colas, que teriam de ter um processo de transporte muito espec�fico", salientou. Na quarta-feira, o ministro venezuelano da Energia e do Petr�leo, Rafael Ramiráz, afirmou � Lusa que "a Venezuela poder� vender a Portugal petr�leo, que Lisboa pagar� com bens e serviços, nomeadamente leite". Por sua vez, o secret�rio de Estado portugu�s do Com�rcio, Fernando Serrasqueiro disse que representantes das autoridades venezuelanas e portuguesas se v�o reunir, em Março, em Lisboa, para continuar as negocia��es de um acordo de coopera��o econ�mica e energ�tica a assinar proximamente. "Evolu�mos muito (nas negocia��es) e vamos ter uma pr�xima reuni�o, de alto nível., em Portugal, que deve ser j� a final", disse o ministro � Lusa, no ambito de uma visita de quatro dias � Venezuela, onde manteve diversos contactos, nomeadamente com o ministro de Energia e Petr�leo, Rafael Ram�rez. O encontro, disse, ocorrer� no próximo m�s e tem duas datas poss�veis, 6 ou 13 de Março, e durar� v�rios dias. Serrasqueiro explicou que nessa data haver� um encontro com Rafael Ram�rez, que Também � presidente da empresa petrol�fera estatal Petr�leos da Venezuela S.A. (PDVSA) e que escalar� Lisboa, ao regressar ao seu país, depois de uma reuni�o da Organiza��o de Pa�ses Exportadores de Petr�leo (OPEP), na �ustria. A troca dever� ser inclu�da num acordo de coopera��o econ�mica e energ�tica a assinar durante a visita � Venezuela do primeiro-ministro portugu�s, Jos� S�crates. Caracas está � espera que Lisboa confirme a data da visita de Jos� S�crates para poder materializar o acordo de coopera��o entre ambos governos, revelou ainda o ministro Rafael Ram�rez. A visita de quatro dias do secret�rio de Estado portugu�s do Com�rcio, Fernando Serrasqueiro, a Caracas, que ontem terminou, serviu para ultimar detalhes relacionados com um acordo de coopera��o econ�mica e energ�tica que os dois governos prev�em assinar. "Prepar�mos os rascunhos dos documentos que poder�o ser assinados durante a visita do primeiro-ministro portugu�s. � um acordo de coopera��o econ�mica e energ�tica que implica distintos memorandos nas áreas do g�s, petr�leos e constru��o naval", disse. Segundo o ministro venezuelano, nos �ltimos dias, "houve reuni�es muito importantes" entre representantes das autoridades de Caracas e Lisboa, que permitem asseverar que "a Venezuela vai fornecer petr�leo e Portugal vai-nos fornecer bens e serviços, em particular alimentos", nomeadamente leite. "As duas equipas formadas entre Portugal e a Venezuela estáo a preparar a visita do primeiro-ministro Jos� S�crates, analisando Também a forma��o de empresas mistas (capital privado e público)", sublinhou. Rafael Ram�rez referiu que, durante as últimas reuni�es, estiveram Também sobre a mesa temas como as energias alternativas, g�s e a participa��o da GALP Energia na explora��o de projectos na Faixa Petrol�fera de Orinoco. Por outro lado, precisou que o abastecimento energ�tico de Venezuela a Portugal rondar�, "numa etapa inicial" os 500 milhões de d�lares (333 milhões de euros) montante que a Venezuela receber� "em alimentos, produtos portugueses e serviços". O ministro venezuelano referiu ainda que Caracas está Também � espera que Portugal indique qual a melhor localidade venezuelana para realizar, durante a visita de Jos� S�crates � capital do país, uma feira comercial portuguesa e várias actividades culturais. A visita, disse "será um sucesso. Vamos receb�-lo com muito calor e entusiasmo". Segundo fontes não oficiais, a visita de Jos� S�crates a Caracas poder� ocorrer entre 15 e 20 de Abril de 2008.
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