Faria todo o sentido ter outra circulação de pessoas entre os PALOP’s e Portugal como estado-membro da União Europeia e fazê-la acompanhar da livre circulação de um cabaz de produtos agrícolas autóctones referenciados.
A Lusofonia é um espaço de convergências com enorme potencial, muito dele, ainda por concretizar, no respeito pelas especificidades de cada um dos países que o compõem. O passado em comum, a língua e as dinâmicas positivas que os povos cimentaram, quantas vezes, a ritmo e com intensidade muito superior à dos poderes políticos, são importantes pressupostos para o afundamento e valorização do espaço lusófono.
Portugal, que afirmou nos últimos anos um forte compromisso com a construção europeia, nunca deixou de manter uma atenção especial à lusofonia e ao Atlântico como vocações de convergência que nos completam como nação com séculos de fronteiras estabilizadas.
Enquanto se procuram agilizar mecanismos de circulação entre os PALOP que permitam a sustentação de dinâmicas positivas de circulação de pessoas com o espaço Schengen, sem os constrangimentos impostos pela legislação comunitária, importa defender a criação de um espaço lusófono de livre de […]