Autarcas dizem que a Carta de Perigosidade limita direitos dos cidadãos que vivem junto a áreas florestais.
Se o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) previr temperaturas elevadas e níveis de humidade propícios à ocorrência de fogos rurais, as pessoas que vivem em zonas de risco de incêndio elevado e muito elevado não podem sair de casa. Quem reside em locais próximos de áreas florestais fica impedido de fazer uma vida normal, pois não pode atravessar a floresta.
A denúncia é feita, ao JN, por Emílio Torrão, presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, por Fernando Queiroga, membro do conselho diretivo da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e presidente da Câmara de Boticas, e por Paulo Batista dos Santos, primeiro secretário da CIM de Leiria. Por isso, Emílio Torrão não tem dúvidas de que a Carta de Perigosidade de Incêndio Rural é “atentatória contra os direitos dos cidadãos”. […]
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