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– 20-12-2003 |
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Pescas : Sindicato acusa UE de usar "estatésticas aldrabadas" para cortar cotasAveiro, 20 Dez Segundo o sindicalista Ant�nio Macedo, "as medidas são decididas em função de estatésticas aldrabadas pelos países" e "ignoram-se outros contributos para a redu��o das especies, como a polui��o e factores climatéricos". Para se obter um real conhecimento sobre as especies em risco, o sindicalista defendeu um "esfor�o s�rio" de apoio � investiga��o mar�tima, articulado com o sector, e acusou os governos, nomeadamente o de Lisboa, de fazer "precisamente o contrário". De acordo com o sindicalista, o próximo Or�amento de Estado portugu�s produz "cortes significativos" no apoio ao Instituto de Investiga��o Mar�tima, que j� se vai limitando a realizar dois cruzeiros anuais para avalia��o dos "stocks". Ant�nio Macedo falava � Lusa no final de um plen�rio de pescadores, realizado na Gafanha da Nazar�, �lhavo, que se destinou a avaliar o impacto da redu��o de cotas pesqueiras decidida quinta-feira pelos ministros europeus do sector. Embora admitam que os cortes nas cotas "não foram t�o graves como se esperava", os pescadores reunidos na Gafanha da Nazar� contestaram as medidas dos ministros dos Quinze, questionando mesmo a sua real efic�cia. "Esgotada a cota da pescada, os barcos v�o continuar a pescar dirigindo o esfor�o para outras especies, por exemplo para o carapau", previu Ant�nio Macedo. No plen�rio, foi reclamado que o Governo portugu�s crie compensa��es pecuni�rias para os profissionais do sector que v�o ser afectados pelos cortes nas cotas. O vencimento da maioria dos pescadores portugueses � vari�vel, dependendo das capturas. No caso do arrasto, a soldada fixa (sal�rio) � de 175 euros, sendo complementada com 1,2 por cento do valor bruto da venda do peixe em lota. Na sardinha, os pescadores ganham 60 por cento do valor do peixe vendido, deduzidas as despesas das opera��es de pesca. Os pescadores manifestaram-se de acordo com a necessidade de salvaguardar as especies, mas defenderem que a melhor alternativa de momento seria a paragem da actividade ao fim-de-semana, o que, segundo os c�lculos de Ant�nio Macedo, representaria uma redu��o do esfor�o de pesca em 28 por cento. "Mas Também neste caso, a medida s� � exequ�vel com compensa��es para os pescadores pela perda de rendimento que isso representaria", avisou. Ant�nio Macedo revelou entretanto que uma "cimeira" de organizações sindicais do Norte de Portugal e da Galiza vai debater, a 14 de Fevereiro, os problemas da pesca nesta regi�o transfronteiri�a. O sindicalista disse que o encontro, previsto para a P�voa de Varzim, dever� centrar o debate na forma alegadamente errada como a União Europeia gere o "dossier" da defesa das especies.
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