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– 13-09-2007 |
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Pecu�ria: Criadores relan�am no mercado "Carne Mertolenga DOP"A Associa��o de Criadores de Bovinos Mertolengos (ACBM) vai relan�ar no mercado, j� na pr�xima semana, carne com Denomina��o de Origem Protegida (DOP) daquela ra�a aut�ctone portuguesa, a de maior expressão nacional, foi ontem revelado. Nuno Henriques, da ACBM, explicou que a "Carne Mertolenga DOP" desapareceu do mercado h� cerca de dois anos", depois da fal�ncia da empresa respons�vel pela comercializa��o. "Os criadores tiveram, ent�o, que vender os bezerros ao desmame e a carne DOP desapareceu. Agora, queremos relan�ar essa carne, que vai come�ar a chegar ao mercado j� na pr�xima semana", disse. A Denomina��o de Origem Protegida � uma certifica��o europeia que garante que o produto em causa foi produzido, transformado e elaborado numa área geogr�fica delimitada com um saber fazer reconhecido e verificado. A empresa que vai assegurar a comercializa��o � a Montebravo, revelou Nuno Henriques, acrescentando que, "em princ�pio", a "Carne Mertolenga DOP" come�ar� por ser vendida nos hipermercados da cadeia Auchan e no El Corte Ingl�s. "O objectivo, para os primeiros seis meses, � abater 20 carca�as por semana. J� temos o aprovisionamento feito e sabemos os animais a abater até final de Janeiro do próximo ano", disse. Este relan�amento acontece numa altura em que a ACBM, com 250 associados no Alentejo, Ribatejo e Beira Interior, j� tem em funcionamento, perto de �vora, um Centro de Testagem, para selec��o de reprodutores, e um Centro Tecnol�gico de Recreia e Acabamento da Ra�a Mertolenga. Os dois equipamentos, hoje inaugurados oficialmente, resultam de um investimento que ronda o meio milh�o de euros, que contou com o apoio do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. "H� muitos anos que tent�vamos ter um s�tio para testar os futuros reprodutores machos, para ver as suas performances, e seleccionar os melhores", justificou. A ACBM tem vindo a aplicar, ao longo dos anos, um plano de melhoramento da ra�a, com várias ac��es, como a insemina��o artificial de f�meas, através de um banco de distribui��o de s�men, ou o acompanhamento do bezerro, durante o crescimento, e da respectiva progenitora. "Neste momento, temos 90 bezerros no Centro de Testagem, sujeitos �s mesmas condi��es e durante um certo período, para vermos quais crescem melhor e devem ser reprodutores, devolvendo-os depois ao criador", explicou. Quanto ao Centro Tecnol�gico de Recria e Acabamento, disse, está a ser dotado das "mais recentes t�cnicas e equipamentos" para a engorda dos bovinos. "� um centro para demonstrar aos criadores como podem produzir a melhor carne poss�vel, para que o produto DOP chegue homog�neo ao mercado", sublinhou. Ao mesmo tempo, a infra-estrutura vai funcionar como centro de aprovisionamento, onde são concentrados os animais sem capacidade de engorda nas suas pr�prias explora��es. "são todos colocados ali, alimentados como deve de ser e depois são abatidos consoante as necessidades, para precaver que, quando haja alguma falta na produ��o, se possa abastecer � mesma o mercado", afianãou. Portugal, adiantou, tem um total de 12 ra�as autoctones de bovinos, sendo que a Mertolenga � a de "maior expressão nacional", com um efectivo "duas vezes superior ao de qualquer um das outras". A regi�o do Alentejo possui actualmente um total aproximado de 280 mil vacas, 20.600 das quais de ra�a Mertolenga, que chegaram a rondar apenas as cinco mil na d�cada de 90. "� uma ra�a que está de excelente Saúde. Os animais vivos t�m muita procura e o nosso ‘handicap’ era mesmo a comercializa��o de carne, que agora retomamos", congratulou-se Nuno Henriques.
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