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– 26-09-2007 |
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Pecu�ria: Criadores de gado no Baixo Alentejo preocupados com foco de l�ngua azul detectado em BarrancosO foco de l�ngua azul detectado numa explora��o em Barrancos (Beja) está a preocupar os dirigentes associativos locais, que apelam aos criadores para desinfectar o gado e as explora��es para evitar a dissemina��o da doen�a. Em declarações � agência Lusa, Sebasti�o Rodrigues, presidente da Associa��o de Agricultores do Concelho de Serpa (AACS), que tem cerca de 500 associados, muitos dos quais são produtores de gado com explora��es em Barrancos, mostrou-se hoje "preocupado" com a situa��o. "não h� raz�es para alarme, mas estamos preocupados com o foco da doen�a da l�ngua azul detectado em Barrancos", disse o respons�vel, salientando que se trata do serotipo 1, para o qual não existe vacinação. "� preciso que os produtores de gado da regi�o tomem medidas para prevenir a propaga��o da doen�a", salientou, apelando � "desinsetiza��o dos animais e das explora��es". "Trata-se da �nica medida para prevenir a propaga��o do serotipo 1 da doen�a detectado em Barrancos", disse, explicando que "a desinsectiza��o � um procedimento relativamente simples, que consiste na aplica��o de um produto desinfectante, para repelir os insectos [mosquitos] portadores do v�rus". Neste sentido, frisou Sebasti�o Rodrigues, a AACS está a apelar aos associados, sobretudo os produtores de gado com explora��es em Barrancos e nos concelhos lim�trofes de Moura e Serpa, para "avan�arem com a desinfesta��o dos animais e das explora��es". Uma explora��o de ovinos no concelho de Barrancos, no distrito de Beja, onde foi detectado sexta-feira um foco de l�ngua azul do serotipo 1, para o qual não existe vacinação disponível., encontra-se sob sequestro (isolada), segundo anunciou, segunda-feira, o Ministério da Agricultura. além do sequestro da explora��o, segundo o ministério, estáo a ser aplicadas medidas especiais de vigil�ncia e restrições � circula��o de ruminantes nas regi�es do Alentejo e Algarve, para evitar a dissemina��o da doen�a, que não tem impacto na Saúde humana, mas afecta os ruminantes, do ponto de vista econ�mico e sanit�rio. Apesar de considerar que as restrições � circula��o de ruminantes constituem "uma medida necess�ria para evitar a propaga��o da doen�a", Sebasti�o Rodrigues disse que "vai ter impactos negativos para os criadores de gado". "A venda dos animais vai ser mais complicada e os pre�os poder�o baixar", explicou, frisando que, "acima de tudo, � preciso isolar o foco detectado e controlar a propaga��o da doen�a". Por seu lado, em declarações � Lusa, Castro e Brito, presidente da Associa��o de Criadores de Ovinos do Sul (ACOS), que conta com quase dois mil associados, entre produtores de ovinos e bovinos, disse Também que "não existem raz�es para alarmes excessivos". "A explora��o em Barrancos está sequestrada e o perigo de propaga��o da doen�a parece estar controlado", frisou, apelando Também aos criadores para "desinsectizarem os animais e as explora��es, como, ali�s, � aconselhado pelas autoridades sanit�rias". Quanto �s restrições � circula��o de ruminantes, Castro e Brito disse que "s� v�o afectar as explora��es onde foram ou vierem a ser detectados focos da doen�a". Para as outras explora��es, situadas na designada "zona suja", explicou, "v�o manter-se as anteriores restrições aplic�veis ao serotipo 4 da doen�a, ou seja, vai poder continuar a circula��o dos animais, para engorda e comercializa��o, desde que estejam devidamente desinsectizados". A "zona suja", precisou Castro e Brito, inclui o territ�rio a Sul do Tejo, em Portugal, e as zonas fronteiri�as das regi�es espanholas da Andaluzia e Estremadura, onde j� foram detectados focos do serotipo 1 da doen�a da l�ngua azul. De acordo com o Ministério da Agricultura, a doen�a da l�ngua azul tem sido detectada em Portugal desde os finais de 2004, mas sempre devido a v�rus do serotipo 4, contra o qual os animais suscept�veis � doen�a (ruminantes) estáo vacinados. A l�ngua azul � uma doen�a transmitida por mosquitos e causada por um orbivirus, existindo 24 serotipos (estirpes dos agentes patogúnicos) que não desenvolvem imunidade cruzada entre si. Na Europa, existem até ao momento os serotipos 1, 2, 4, 8, 9 e 16. A doen�a � transmiss�vel entre os animais das especies ruminantes (bovinos, ovinos, caprinos, veados, gamos, b�falos), mas não contagiosa para os humanos.
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