Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh, deu uma entrevista ao Jornal de Negócios, resultando hoje em manchete sobre o comportamento do sector agrícola face à pandemia de covid-19.
Na notícia, refere-se que, apesar da crise pandémica, que fez baixar os preços, as vendas de produtos agrícolas ao estrangeiro devem voltar a atingir máximos este ano. Ainda assim, e citando a referida notícia, o mesmo responsável antecipa um segundo semestre «duro» para o sector.
A agricultura não parou e o resultado está à vista. No final do primeiro semestre as exportações de fruta, legumes e flores aumentaram 6,2% face ao mesmo período do ano passado, para 826 milhões de euros. O aumento em volume foi de 4,6%. Os números resultam da análise da Portugal Fresh aos dados publicados na passada sexta-feira [dia 7] pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Face aos valores assinalados até Maio, houve um decréscimo ligeiro, ainda que em linha com as expectativas, assegura Gonçalo Santos Andrade, presidente da associação. Apesar de a crise não estar a passar ao lado do sector, o responsável acredita que será possível chegar ao fim do ano com um novo recorde de vendas ao estrangeiro,. Depois de no ano passado as exportações terem ultrapassado, pela primeira vez, a marca dos 1.600 milhões de euros, Santos Andrade confia que no final de 2020 esse valor será excedido, ainda que deva ficar aquém dos montantes esperados pré-covid, que apontavam para uma subida na ordem dos 100 milhões por ano. «Face ao cenário actual são números muito bons. Esperávamos uma quebra maior [no crescimento], ate porque o valor dos produtos decresceu desde o início da pandemia», explica o director da Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal.
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O artigo foi publicado originalmente em Revista Frutas Legumes e Flores.