|
|
|
|
|
– 07-02-2007 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Odemira: Antigos trabalhadores de cooperativa reclamam pagamento das d�vidasMais de meia centena de antigos trabalhadores da Cooperativa Agr�cola do Mira, que funcionou em Odemira até 1992, manifestaram-se ontem junto ao Tribunal local para reclamar o pagamento das indemniza��es e sal�rios em atraso. "Isto � uma vergonha. Estamos h� 14 anos � espera de receber o que nos devem", queixou-se Ant�nio Daniel, de 70 anos, representante dos antigos funcion�rios da cooperativa, que fechou em 1992, entrando em processo de fal�ncia no ano seguinte, alegadamente por falta de viabilidade econ�mica. A Cooperativa Agr�cola do Mira, que possu�a silos para secagem de cereais, uma f�brica de concentrado de tomate e outra de leite, funcionava em Odemira desde os anos 70 e chegou a ser o maior empregador do concelho, garantiram hoje � agência Lusa os antigos trabalhadores. O processo de fal�ncia, segundo explicou Maria B�rbara Costa, outra das porta-vozes dos manifestantes, ficou conclu�do em 1997, mas, até agora, "os trabalhadores ainda não receberam qualquer dinheiro". "O Tribunal ainda não terminou o processo para que possamos receber o dinheiro. No global, entre sal�rios em atraso, pagamento de f�rias, subsídios de Natal e de f�rias e indemniza��es, são várias dezenas de milhares de euros, a dividir por cerca de uma centena de trabalhadores", disse. Alegando estarem "cansados e fartos de esperar" por uma decisão judicial, um grupo de antigos empregados da cooperativa manifestou-se hoje � tarde, pacificamente, junto do Tribunal de Odemira. A manifesta��o, asseverou Ant�nio Daniel, contou com a presença de "umas 70 pessoas", ainda que, para a GNR, contactada pela Lusa, a ac��o s� tenha tido a adesão de "cerca de 40" trabalhadores. Uma comissão representativa dos manifestantes dirigiu-se � secretaria do Tribunal, tendo recebido a garantia que, "dentro de dois ou tr�s meses, os pagamentos em d�vida devem ser efectuados". "A ju�za não nos recebeu, mas disseram-nos que ela j� tinha remetido o processo para a secretaria e que tudo ia ser despachado o mais depressa poss�vel. O problema � que o processo j� andou de um juiz para o outro, ao longo dos anos, e até agora nada", real�ou Maria B�rbara, que trabalhou 20 anos na cooperativa. Também sem conseguir explicar qual o motivo pelo qual as d�vidas ainda não foram pagas, Ant�nio Daniel, que trabalhou 22 anos naquela entidade, afianãou que, "mais uma vez", os trabalhadores v�o aguardar. Contudo, "se dentro de tr�s meses estiver tudo igual", poder�o ser decididas "novas formas de protesto", alertou, assegurando que "os trabalhadores sempre cumpriram com as suas obriga��es e não v�o desistir do dinheiro que lhes � legalmente devido". "� que 14 anos não são 14 dias e estamos fartos de ser empurrados de um lado para o outro no Tribunal sem que nos expliquem o porqu� do atraso. V�rios antigos trabalhadores até j� morreram, sem nunca terem recebido um tost�o", lamentou Ant�nio Daniel. Contactado pela Lusa, o Tribunal de Odemira recusou prestar qualquer declara��o sobre este assunto, remetendo para os antigos trabalhadores eventuais explica��es.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |
Discussão sobre este post