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Artigo do arquivo do Agroportal entre 1999 e 2014.

O Uso Sustentado da Rega – Isaurindo Oliveira

por Agroportal
19-02-2001 | 15:30
em Arquivo Opinião
Tempo De Leitura: 12 mins
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A rega é um processo artificial de satisfazer as necessidades em água das plantas quando esta não existe no solo em condições utilizáveis, tais que as plantas a possam usar sem que isso provoque uma quebra de produção superior a um limite admissível pelo gestor da rega.

De acordo com este conceito, a rega é um factor de produção similar aos restantes, mas que respeita a algo que é cada vez mais escasso e mais raro, e, para as condições agrícolas da zona sul do país, imprescindível para a viabilidade da produção agrícola nesta região.

Com as mudanças na política agrícola europeia influenciada pela política de mercados mundial, as ajudas à produção tendem a reduzir-se a um ritmo cada vez mais rápido, de tal forma que o rendimento dos agricultores ficará cada vez mais dependente da produção agrícola e menos das ajudas, ou seja, numa óptica de comércio livre, a concorrência entre as diversas regiões será cada vez maior, com desvantagem manifesta para as regiões mais desfavorecidas.

Esta situação, implicará, com maior ênfase ainda, que o rendimento agrícola terá que aumentar se quiser melhorar, ou pelo menos manter, os já de si baixos rendimentos actualmente existentes.

A melhoria do rendimento agrícola desta região poderá passar, entre outros, e no que ao factor de produção – ÁGUA – diz respeito, pela racionalização da sua utilização através duma gestão adequada da água de rega.

De acordo com os dados disponíveis, nomeadamente no recentemente divulgado – Plano Nacional para o Uso Eficiente da Água – versão preliminar [1] -, a procura da água em Portugal é da ordem dos 7500 x 106 m3/ano, dos quais cerca de 6550 x 106 m3/ano, ou seja cerca de 87 % são utilizados pela agricultura. Ainda de acordo com esta fonte é considerado que as perdas verificadas nos consumos de água pela agricultura são da ordem dos 2750 x 106 m3/ano, o que representa uma eficiência de utilização da ordem dos 58%.

Estas perdas de água pela agricultura representam, considerando um custo da ordem dos 16$00 m3/ano, um gasto anual da ordem dos 44 x 109 PTE/ano.

Sendo a água um factor escasso, e a agricultura o seu maior utilizador, e estando a  instalar-se a ideia, propalada pelos média e por muitos dos que resolvem a maioria dos problemas da agricultura nos locais de grande audiência, mas fora do local em que ela se pratica,  de que a agricultura é um grande desperdiçador e um grande poluidor, torna-se urgente gerir a rega duma forma adequada que permita:

  • adequar a disponibilidade da água às necessidades espaciais e temporais das diferentes culturas, tendo sempre presente os rendimentos que serão de esperar
  • adequar os métodos de rega às culturas, aos solos e às condições topográficas em que a mesma se desenvolve
  • avaliar os sistemas de rega instalados de modo a detectar possíveis maus funcionamentos dos equipamentos ou gestão inadequada dos mesmos face às condições em que os mesmos operam
  • avaliar as estações de bombagem para rega e a sua adequação aos sistemas de rega e aos sistemas tarifários a que estão associadas
  • disponibilizar meios de gestão da rega e assistência técnica que permitam ajudar o regante a corrigir as incorrecções detectadas
  • melhorar os conhecimentos técnicos de todos os intervenientes neste processo
  • controlar a qualidade dos materiais de rega a introduzir nas explorações agrícolas
  • controlar a qualidade dos projectos de rega,

tendo como grande objectivo aumentar a Eficiência da Rega (diminuir as perdas de água não produtivas) e a Uniformidade da Rega (disponibilizar igual quantidade de água por todas as plantas), de tal modo que permitam o uso adequado da água duma forma conservativa em termos de:

  • água  – uso apenas da água estritamente necessária
  •  solo – evitar ou reduzir a erosão induzida pela rega
  • energia – redução dos desperdícios de energia por mau funcionamento ou dimensionamento dos equipamentos, ou redução do seu custo optando pelos períodos de redução do seu custo horário
  • Ambiente – redução da degradação da sua qualidade dentro e fora das zonas em que é utilizada.

Esta tarefa, importantíssima para as áreas já regadas, torna-se ainda mais urgente ser percebida tendo em vista as novas áreas que irão progressivamente sendo implementadas com o novo regadio do Alqueva.

Embora seja constituída por acções que, de algum modo, se podem considerar simples, a sua resolução não será tarefa fácil, uma vez que ele exige, acima de tudo, por um lado, técnicos com formação adequada (actualmente inexistentes), e por outro meios de divulgação e de demonstração junto dos utilizadores, que permitam a estes compreender os reais benefícios duma gestão da rega adequada, e que a maioria dos problemas, que de algum modo sentem no dia a dia não são fatalidades com que se tem que conviver, mas sim acções que podem ser questionadas e melhoradas com reduções de custos que podem ser bastante significativas.

Consciente deste desafio, foi criado em Março de 1999 o Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio – COTR – que, entre outras tarefas, terá, no curto e médio prazo, a tarefa de implementar junto dos Regantes da área dominada pelo Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva – EFMA – as técnicas de Gestão da Rega que permitam tornar esta região mais competitiva em termos agrícolas.

Entre as principais actividades a desenvolver, algumas das quais já em marcha e outras que irão arrancar de imediato, tal como constam do Plano de Actividades para 2002 já aprovado destacam-se as seguintes:

  • Rede de estações agrometeorológicas – neste momento já montadas um conjunto de sete estações automáticas ligadas em rede com a sede do COTR fazendo parte do – Sistema Agrometeorológico para a Gestão da Rega no Alentejo – SAGRA – e em funcionamento desde Abril, através do qual se pretende efectuar:
    • Produção de dados climáticos, por forma a disponibilizar informação meteorológica que funcione como ferramenta de apoio à decisão aos diversos serviços do agricultor, nomeadamente: gestão da rega, tratamentos fitossanitários, etc.
    • Tratamento de dados climáticos, com o objectivo de disponibilizar informação para experimentação.
    • Criação das bases de dados para o Serviço de Avisos de Rega.
    • Construção de bases de dados climáticos – SAGRA
    • Determinação da Evapotranspiração da cultura de referência para as diferentes estações agrometeorológicas do SAGRA
  • Gestão da Rega – através do qual, e em parceria com outras entidades, e tendo por base o SAGRA se irá, com base em alguns projectos já aprovados pelo programa AGRO e outros a apresentar até finais de Novembro de 2001 ao PEDIZA II, iniciar a primeira fase da criação dum Sistema de Avisos de Rega, criando numa primeira fase:
    • Bases de dados das culturas de regadio mais representativas da região
    • Bases de dados de solos
    • Determinação da Evapotranspiração das principais culturas para as diferentes regiões agrometeorológicas do Alentejo
    • Determinação dos coeficientes culturais das principais culturas
    • Calibração de campo dos coeficientes culturais das principais culturas
    • Aplicação do software disponível que permita a elaboração de calendários de rega

Este projecto pretende assim, como objectivos principais, contribuir para um aumento da eficiência e da uniformidade da rega, de modo a reduzir os consumos de água na agricultura, ou a disponibilizar o mesmo volume de água para uma área de rega superior, e assim, contribuir para a melhoria das condições ambientais

  • Certificação de projectistas – vai ser iniciado em 2002 um conjunto de acções de formação que têm precisamente como finalidade iniciar uma nova fase que visa a curto prazo preparar um conjunto de técnicos com capacidade reconhecida pelo COTR/Ordem dos Engenheiros e/ou outras entidades para a melhoria na elaboração dos projectos, essencialmente ao nível da exploração agrícola. Neste sentido foram já estabelecidos contactos com o Presidente do Colégio de Engenharia Agronómica da Ordem dos Engenheiros tendo em vista definir o modo operandis desta actividade

Esta acção, já praticamente definida, faz parte do Plano de Formação do COTR para o próximo biénio que vai ser apresentado até ao final do corrente mês de Novembro para financiamento junto da Medida 5 do Eixo 4 do PORA – Plano Operacional da Região Alentejo.

Neste Pano, e a par desta acção vocacionada para a Certificação de Projectistas, estão previstas um conjunto de acções de formação de curta, média e longa duração, viradas para a especialização de técnicos, informação de técnicos e formação / informação de agricultores / empresários agrícolas, com especial ênfase na área da –  Tecnologia do Regadio.

  • Assistência Técnica a Agricultores – O COTR tem já criada uma equipa que permite dar assistência técnica, ao nível da Tecnologia do Regadio, particularmente no que se refere a:
    • concepção;
    • avaliação da rega e de estações de bombagem com recurso ao laboratório móvel;
    • gestão da rega;
    • conservação do solo, da água e da energia.

que permitirá o uso mais racional dos factores de produção, um maior rendimento dos mesmos e melhoria das condições ambientais em que o regadio se desenvolve.

  •  Criação de Material Técnico – O COTR irá iniciar em 2002 uma actividade de informação e divulgação, cujo objectivo principal consiste em produzir em tempo curto este conjunto de informação, de modo a que a mesma possa ser disponibilizada o mais rapidamente possível, especialmente dedicada aos utilizadores – Técnicos, Consultores, Prestadores de Serviços e Agricultores.

O material a produzir abordará essencialmente as seguintes matérias:

  • Dimensionamento de pivot;
  • Dimensionamento de enrolador;
  • Abertura, ensaio de caudal e manutenção de furos;
  • Escolha, dimensionamento e manutenção de bombas;
  • Avaliação de sistemas de rega;
  • Avaliação de estações de bombagem;
    • Gestão da rega;
    • Técnica do balanço hídrico;
    • Tensiómetros;
    • Blocos de gesso;
    • Sondas de neutrões;
    • Sondas capacitivas;
  • Manutenção e operação de redes de rega;
    • Determinação das perdas de água;
    • Determinação da eficiência de rega;
  • Determinação da qualidade da água de rega;
    • Amostragem;
    • Parâmetros a considerar na recolha;
    • Laboratórios;
    • Recomendações;
    • Técnicas da medição da água;
  • Técnicas de Filtragem da água de rega;
  • Automatismos na rega;
  • Electricidade na exploração agrícola;
  • Fertirrega;
  • Volume dispondo a informação mais pertinente sobre material de rega.

O COTR pretende ainda que estes documentos e todos os dados e outra informação que venha a ser recolhida pelo Centro seja compilada num documento único que virá a constituir o chamado Guia de Rega para o Alqueva.

  • Criação de um Sistema de Informação informatizado que permita, duma forma capaz e em tempo real, transferir toda a informação disponível para todos os interessados, por diferentes vias, entre as quais se destaca a Internet. Este sistema será suportado pelas novas tecnologias de informação e comunicação, em particular a Internet, e integrado com uma base de dados relacional desenvolvida especificamente para o efeito. A solução a implementar deverá permitir a manutenção em tempo real da informação a disponibilizar na Internet e possibilitar a pesquisa on-line do conteúdo da base de dados relacional, a definição de perfis de utilizador, o envio automático de avisos  para os utilizadores registados, etc.
  • Criação duma Área Laboratorial – A concretização deste objectivo, que irá ser proposto até finais de Novembro de 2001, passará pela criação de uma base laboratorial virada para o exterior, e cujo objectivo consistirá em apoiar directamente os utilizadores da água – Agricultores – seja no controle da qualidade mínima dos materiais de rega a instalar, seja no controle do funcionamento dos equipamentos já adquiridos e instalados, seja no apoio à gestão da rega e da fertilização, permitindo o uso mais racional dos factores de produção água e fertilizantes para atingir um maior rendimento dos mesmos e melhoria das condições ambientais em que o regadio se desenvolve.

A necessidade desta pequena estrutura ressalta de um conjunto de premissas das quais se enumeram as seguintes:

  • Existem equipamentos de rega com tecnologia avançada;
  • Não existe formação dos utilizadores e dos técnicos no que respeita á utilização correcta desses equipamentos;
  • Não existe controle sobre a qualidade de muitos destes equipamentos;
  • Embora actualmente grande parte dos equipamentos provenham de marcas com credibilidade no mercado, contudo, isto não é sinónimo que os colocados em Portugal, em que se sabe que não há controle, tenham a garantia da referida qualidade;
  • Prevê-se que a expansão do regadio no Alqueva conduza, a exemplo do que aconteceu em Espanha, à implantação de indústrias que poderão, na falta de um controlo seguro, produzir material sem qualquer qualidade aceitável.
  • Muitos dos equipamentos, especialmente os de controle e medida, embora de boa qualidade, quando novos, não se sabe, em muitos casos o seu estado de funcionamento

Esta situação apresenta um impacto negativo, que se poderá traduzir em:

  • Custos de produção elevados;
  • Produção aquém das potencialidades;
  • Falta de controlo sobre o funcionamento dos equipamentos;
  • Durabilidade dos materiais inferiores à esperada

Ou seja, os investimentos realizados no regadio, cujo objectivo é tomar a agricultura portuguesa mais competitiva no âmbito de uma situação de mercado global, estão muito longe de terem atingido as potencialidades projectadas.

Assim sendo, e tendo por base a Estratégia definida para o COTR, já ela baseada no diagnóstico da situação actual, pretende-se entre outros:

Dinamizar o estabelecimento de uma estrutura laboratorial e técnica, de apoio ao sector produtivo, de modo a que este consiga tirar partido dos desenvolvimentos tecnológicos disponíveis e aumentar a sua rentabilidade.

que permita:

  • Defender os interesses dos agricultores, nomeadamente a aquisição de material com o mínimo da qualidade e consequentemente com garantia da durabilidade prevista e eficácia de funcionamento;
  • Defender a aplicação de dinheiro público, de modo a que os mesmo seja usado com a produtividade prevista.

Nestas condições poderá ser prevista, a exemplo do que aconteceu em Espanha que a atribuição de subsídios a este tipo de equipamento poderá ficar condicionado à emissão de um documento passado pelo laboratório com a garantia mínima de qualidade.

Pretende-se ainda, actuando juntamente com as principais marcas de equipamento e estabelecer normas que espelhem a posição portuguesa junto de organizações internacionais e que disciplinem o uso dos diferentes tipos de equipamento.

Este conjunto de acções, integrado numa equipa pluridisciplinar, e em parceria com os diferentes participantes e utilizadores da – ÁGUA – em regadio, poderá ser o primeiro contributo para um uso mais racional e sustentado da água que possa, por um lado, aumentar o rendimento da unidade de volume de água de rega, por outro, aumentar a eficiência do uso da água na agricultura, que, de acordo com o Plano Nacional para o Uso Eficiente da Água, pretende passar a eficiência actual dos actuais 58 % para 66% dentro dum prazo de 10 anos, ou seja, poupar cerca de 790 x 106 m3/ano, o que significa poupar cerca de 65 x 106 Euros/ano.

Isaurindo Oliveira
Director Técnico – Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio

[1] Plano Nacional para o Uso eficiente da Água – www.inag.pt

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