O Global Forum for Food and Agriculture (GFFA) – 12.º Fórum Global para a Alimentação e Agricultura reuniu hoje, 18 de Janeiro, em Berlim, 71 ministros da Agricultura de todo o Mundo, que emitiram um comunicado conjunto, no qual se comprometem a apoiar o livre comércio e a promover o acesso dos pequenos agricultores ao comércio internacional.
Um encontro em que Portugal esteve representado pela ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque (ver aqui).
Segundo se pode ler no comunicado, aqueles governantes observa que, em muitos países, “a agricultura em pequena escala ainda é a principal fonte de alimentos. Pequenos agricultores, agricultores familiares e mulheres agricultoras, em particular, continuam a enfrentar graves dificuldades no acesso aos mercados”, por isso comprometem-se a “promover políticas que permitam a todos os agricultores participar no comércio. Estamos convencidos de que esse comércio pode ter um impacto positivo no empoderamento económico das mulheres”.
Comércio é vital
Por outro lado, aqueles 71 ministros da Agricultura concordam que “o comércio é vital para conectar produtores e consumidores e fornecer países, regiões e comunidades com défice estrutural de oferta de alimentos” e enfatizam que isso se tornará mais claro à medida que “os riscos para a produção de alimentos, de qualidade, aumentam devido às mudanças climáticas e outras tensões ambientais”.
“Facilitaremos, portanto, o comércio agrícola, fortalecendo as regras comerciais e a transparência, cadeias de valor locais, regionais e globais inclusivas e promoveremos investimentos, em particular nas regiões mais pobres do Mundo”.
Jovens agricultores
E aqueles governantes não esquecem os jovens agricultores. “Destacamos o facto de que o comércio pode acelerar a adopção de novas tecnologias, aumentar as oportunidades empresariais e tornar o sector alimentar e a agricultura mais atraente para uma nova geração de agricultores”.
“Estamos convencidos de que um aumento sustentável da produtividade pode ser alcançado em todos os aspectos e áreas geográficas, especialmente em áreas com condições mais favoráveis. As políticas devem, portanto, ser desenvolvidas para que o comércio ofereça contribuições mais inteligentes para enfrentar os desafios globais, facilitar o uso sustentável e eficiente da água, da terra, da biodiversidade e da energia, evitando a super-exploração e a degradação da terra e dos recursos naturais”, acrescenta o mesmo comunicado.
Agricultura e Mar Actual