No dia em que entrou em vigor a isenção fiscal num cabaz de produtos alimentares, Costa Silva põe água na fervura e diz que é preciso “monitorizar o mecanismo de preços ao longo de toda a cadeia”.
Após a entrada em vigor do “IVA zero”, desenhado pelo Governo com a produção e a distribuição para tentar reduzir e estabilizar os preços dos alimentos, o ministro da Economia adverte que a medida “não é uma garantia automática de redução dos preços dos bens alimentares, que estão dependentes de múltiplos fatores, como os custos das matérias-primas, os custos de produção, os custos de transporte e armazenamento, os custos de distribuição, o nível da inflação, a evolução da procura”.
“Por isso é tão importante monitorizar o mecanismo de preços ao longo de toda a cadeia alimentar, ter dados fiáveis e de qualidade, partilhar a informação e construir uma atmosfera de confiança capaz de defender os interesses dos consumidores e dos parceiros e operadores económicos”, acrescenta António Costa Silva, no final de uma reunião da PARCA – Plataforma para o Acompanhamento das Relações na Cadeia Alimentar.
Ainda assim, citado em comunicado, o governante falou num “dia importante para o país, para os cidadãos e para os consumidores, mas é também importante para todos os parceiros da PARCA, os operadores económicos, os reguladores e o Governo, na reafirmação do empenho de todos e do compromisso conjunto para materializar o acordo” assinado com a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que representa os supermercados, e com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).
Como o ECO noticiou em primeira mão, o Estado vai […]