A Liga para a Proteção da Natureza (LPN) lamenta que 2021 tenha sido marcado por “projetos danosos”, principalmente na região alentejana, mas considera positivo que tenham surgido novas propostas de áreas protegidas.
Num comunicado sobre o ano que agora termina, na área do ambiente, a LPN lamenta que o Plano de Recuperação e Resiliência (PPR) tenha apresentado investimentos com impacto ambiental negativo, como a barragem do Pisão, o túnel barragem do Cabril-Belver, a barragem de Ocreza e o “megalómano projeto de açudes e barragens no Médio Tejo”.
“O Plano Estratégico da Política Agrícola Comum para Portugal escusou-se a inscrever verdadeiras preocupações ambientais, não cumprindo os objetivos da Estratégia Europeia do ´Prado ao Prato´, da Estratégia da Biodiversidade para 2030, nem do Pacto Ecológico Europeu”, diz também a associação ambientalista, lamentando que tenha ficado “por cumprir” a promessa de alteração da Lei da Caça.
De negativo no ano que agora finda, no entender da LPN, também o “avanço da exploração do litoral”, que continuou a permitir a destruição de património, sobretudo no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e […]