Atualmente com 53 acionistas, Lavradores de Feitoria faturou três milhões de euros em 2022. Estreou-se no enoturismo, está prestes a lançar loja online e quer marca própria no vinho do Porto.
Com 20 quintas espalhadas pelas três sub-regiões do Douro – Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, a Lavradores de Feitoria vendeu quase um milhão de garrafas de vinho e bateu o recorde de vendas no ano passado, ao faturar três milhões de euros, o que representa um crescimento de 23,9% no volume de vendas. Além da aposta no enoturismo, a empresa vai passar a ter uma marca própria de vinho do Porto.
Outra das novidades, segundo adiantou ao ECO a presidente executiva, Olga Martins, foi o contrato fechado com a American Airlines, através do qual já forneceu 160 mil garrafas de vinhos para esta companhia aérea norte-americana. Na lista de transportadoras a quem a Lavradores de Feitoria já vendeu vinhos está também a TAP ou a japonesa All Nippon Airways, a segunda mais importante do país asiático.
Esta parceria com a American Airlines fez com que os EUA passassem a integrar o top cinco dos destinos de exportação. No total, a empresa duriense exporta para mais de 20 mercados, que asseguram perto de 45% do volume de negócios anual. Noruega, Canadá, Suíça, EUA e Inglaterra são atualmente os melhores mercados, com Bélgica e Israel a destacarem-se igualmente no grupo de países em que as vendas mais estão a crescer. No final de abril, a empresa entrou na Lituânia.
Embora não seja a área de maior foco, nos planos de médio prazo está a comercialização de uma marca própria de vinho do Porto. “Produzimos e vendemos Vinho do Porto a granel a grupos como a Gran Cruz. Compramos as uvas, fazemos o vinho e vendemos a grandes empresas. Não é impossível que agora nasça um vinho do Porto depois deste treino, quando as coisas estiverem bem afinadas. (…) Será sempre uma celebração da região. É impossível estar no Douro e não ter um vinho do Porto”, explica Olga Martins. […]