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– 20-08-2007 |
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INE: Quebra generalizada na produ��o cereal�feraAs previs�es agr�colas do Instituto Nacional de Estatéstica (INE), em 31 de Julho, apontam para quebras na produ��o cereal�fera. As culturas de Primavera/Ver�o apresentam, em virtude das baixas temperaturas e do menor n�mero de horas de sol, atrasos no seu desenvolvimento vegetativo, pelo que se prev�em decréscimos de produtividade. Também nas fruteiras e na vinha se perspectivam quebras nos rendimentos unit�rios. O m�s de Julho caracterizou-se por temperaturas abaixo dos valores normais e por acentuadas precipita��es para a �poca a norte do rio Tejo, enquanto que a sul as condi��es estivais se mantiveram mais pr�ximas do normal para este período do ano. A ocorr�ncia de picos de temperaturas elevadas e muita humidade proporcionaram as condi��es favor�veis ao aparecimento e � prolifera��o de doen�as criptog�micas, com particular incid�ncia para o m�ldio e o�dio na batata, vinha e hort�colas. Também nas fruteiras e nos olivais surgiram algumas doen�as, designadamente o pedrado nas pom�ideas e a lepra nas prun�ideas. Estes problemas fitossanit�rios levaram ao consider�vel aumento da frequ�ncia dos tratamentos curativos, pelo que se prev� uma subida dos encargos vari�veis, com reflexo negativo no rendimento das culturas. De referir, no entanto, que devido � ocorr�ncia de chuvas e, nalguns casos, � utiliza��o de concentra��es inadequadas, os tratamentos nem sempre foram eficazes. Os prados e pastagens beneficiaram com as condi��es meteorol�gicas, apresentando um bom desenvolvimento vegetativo para a �poca. Mesmo as pastagens pobres de altitude bem como algumas de sequeiro habitualmente secas nos anos anteriores exibem ainda uma significativa produ��o de matéria verde. Desta forma, o pastoreio, ao qual se junta os restolhos dos cereais j� debulhados, bem como o consumo de palhas e forragens verdes satisfazem, na maioria dos casos, as necessidades de alimenta��o animal, encontrando-se a administração de fenos, silagens e ra��es industriais circunscrita ao efectivo estabulado, gestante e em lacta��o. No entanto, em algumas regi�es, o elevado teor de humidade prejudicou a secagem, enfardamento e armazenamento dos fenos, contribuindo assim para a diminui��o dos stocks forrageiros e consequentemente para dificuldades futuras na alimenta��o animal. Disponibilidades h�dricas, condi��es meteorol�gicas e boas perspectivas de mercado levam ao aumento da superf�cie do milho de regadio A superf�cie de milho de regadio dever� aumentar 15% face a 2006, como consequ�ncia das boas disponibilidades h�dricas, das condi��es meteorol�gicas favor�veis ocorridas durante as sementeiras e do previs�vel aumento do pre�o do milho. Diminui��o das produtividades do arroz e milho de sequeiro As baixas temperaturas e o reduzido n�mero de horas de sol provocaram atrasos no desenvolvimento vegetativo da generalidade das culturas arvenses de Primavera/Ver�o, apresentando estas desenvolvimentos potenciais inferiores aos normais. Desta forma, as produtividades do milho de sequeiro e do arroz dever�o registar decréscimos de 5%, face ao ano transacto. No entanto, as condi��es climatéricas de Agosto seráo determinantes, uma vez que poder�o compensar os atrasos no desenvolvimento agora verificados. No tomate para ind�stria as temperaturas amenas favorecem a flora��o e o vingamento dos frutos No tomate para ind�stria as temperaturas amenas e a aus�ncia de grandes ondas de calor favoreceram a flora��o e o vingamento dos frutos. Assim e apesar do mau aspecto vegetativo que algumas searas apresentam, consequ�ncia dos fortes ataques de m�ldio, prev�-se a manuten��o da produtividade face � campanha anterior. Para o girassol perspectiva-se um aumento da produtividade na ordem dos 10%. Apesar dos intensos ataques de m�ldio a produtividade dos batatais de regadio dever� aumentar As condi��es atmosf�ricas foram prop�cias � propaga��o do m�ldio, exibindo os batatais de regadio onde não se efectuaram tratamentos preventivos ou curativos um mau aspecto vegetativo, no entanto e de um modo geral, os tratamentos fitossanit�rios foram eficazes, pelo que se prev� mesmo, em virtude dos bons calibres, um aumento de produtividade na ordem dos 5%. Nos pomares a falta de calor condicionou o calibre dos frutos Nos pomares a falta de calor, designadamente de temperaturas acumuladas, condicionou o calibre dos frutos, prevendo-se assim quebras de produtividade na ordem dos 15% para a ma�� e pôra e dos 5% para o p�ssego. Por outro lado, os intensos e persistentes problemas fitossanit�rios obrigaram ao aumento do n�mero de tratamentos. Produtividade da am�ndoa continua em queda Nos amendoais a ocorr�ncia de geadas tardias, intensa precipita��o e granizo em algumas zonas de produ��o, determinaram pelo quinto ano consecutivo a quebra de produtividade. Quebra de 10% na produtividade da vinha para vinho Nas vinhas para vinho o aspecto vegetativo, nomeadamente o mau vingamento dos frutos e os sintomas de fortes ataques de m�ldio, o�dio e podrid�o, aponta para quebras de produtividade na ordem dos 10%. Nalguns casos, com particular incid�ncia nas castas tintas, os estragos nos cachos são j� irrevers�veis. A uva de mesa e apesar das condi��es não terem sido muito favor�veis não foi particularmente afectada, prevendo-se a manuten��o do rendimento unit�rio, face � vindima anterior. Quebras na produ��o cereal�fera A colheita dos cereais de Outono/Inverno encontra-se conclu�da, saldando-se por quebras generalizadas de produ��o, quer relativamente ao ano anterior, quer � média do �ltimo quinqu�nio. Estas quebras de produ��o são resultado de decréscimos nas superf�cies e nos rendimentos unit�rios. Colheita da batata de sequeiro decorre com normalidade Embora com algum atraso, as colheitas da batata de sequeiro tem decorrido com normalidade, apresentando os tub�rculos calibres razo�veis, pelo que não se prev�em altera��es, face � produ��o de 2006.
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