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– 21-06-2007 |
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INE: Boas perspectivas para o milho e quebra acentuada de produtividade nos pomares de cerejaAs previs�es agr�colas do Instituto Nacional de Estatésticas (INE), em 31 de Maio, apontam para o decréscimo das produtividades dos cereais praganosos. As sementeiras de Primavera decorreram em boas condi��es, registando-se um aumento das áreas de milho e das culturas industriais. Nos pomares, assinala-se a consider�vel quebra da produtividade das cerejeiras. O m�s de Maio caracterizou-se pela continua��o de grande instabilidade meteorol�gica, alternando dias de c�u limpo com outros de muita nebulosidade com ocorr�ncia de precipita��o, muitas vezes, sob a forma de granizo e acompanhada de trovoada. O vento soprou em geral forte e as temperaturas, apesar de se situarem ligeiramente acima dos valores m�dios, registaram grandes amplitudes, com acentuado arrefecimento nocturno. Este quadro meteorol�gico, de um modo geral, não foi prejudicial para o desenvolvimento das culturas instaladas e permitiu a normal realiza��o dos trabalhos de Primavera, designadamente as sementeiras e as colheitas das forragens. No entanto, a queda de granizo e as geadas provocaram, � semelhan�a do m�s anterior, preju�zos pontuais nos pomares, vinhas e hort�colas. Também as temperaturas amenas e o tempo encoberto e h�mido proporcionaram as condi��es para o aparecimento de doen�as criptog�micas, principalmente na vinha e batata. Superf�cie de milho: condi��es meteorol�gicas favor�veis e boas perspectivas de mercado invertem a tend�ncia de decréscimo dos �ltimos anosAs sementeiras de Primavera decorreram em boas condi��es, apresentando os povoamentos germina��es uniformes e grande homogeneidade. A superf�cie de milho � superior � do ano anterior. Este aumento, cerca de 15% no milho de regadio, justifica-se pelas condi��es meteorol�gicas favor�veis e pelo aumento da cota��o no mercado mundial. Para o arroz não se perspectivam altera��es de área face ao ano anterior. Manuten��o da superf�cie de batata de regadioAs plantações da batata em regime de regadio decorreram com normalidade, não se perspectivando altera��es de área, face ao ano anterior. Aumento da superf�cie de tomate e girassolA ind�stria de transforma��o de tomate � uma das mais competitivas de Portugal. De facto, o tomate para ind�stria � a principal produ��o horto-industrial, com 10 unidades industriais de transforma��o, cerca de 600 produtores agrupados em 30 organizações e ocupando uma superf�cie de 13 mil hectares de regadio. A qualidade da produ��o nacional, fruto das excelentes condi��es edafo-clim�ticas, aliada � total mecaniza��o do processo e ao incremento da dimensão das explora��es da� decorrente, contribu�ram para o desenvolvimento do sector. No entanto, devido � proposta de Bruxelas de desligamento total das ajudas, efectuada no ambito da reforma da Organiza��o Comum dos Mercados dos produtos hort�colas e frut�colas, a ind�stria de transforma��o de tomate encontra-se perante um novo desafio. Este facto parece não afectar a confian�a dos produtores, uma vez que as actuais previs�es apontam para um aumento de 5% na superf�cie de tomate, face a 2006. Para o girassol, em consequ�ncia da entrada em funcionamento de unidades de produ��o de biodiesel, o aumento de área será na ordem dos 15%, face ao ano anterior. Produtividades dos cereais de Outono-Inverno inferiores �s da campanha passadaO prolongado encharcamento a que os solos estiveram sujeitos e as elevadas temperaturas ocorridas no in�cio da Primavera condicionaram os rendimentos unit�rios das culturas cereal�feras, prevendo-se assim quebras que variam entre os 10% para o trigo mole, trigo duro, triticale e cevada e os 15% para a aveia. De salientar ainda que as chuvas de Maio contribu�ram para o ressurgimento de algumas infestantes e que a queda de granizo e o vento forte provocaram, em alguns locais, acama das searas. Manuten��o da produtividade da batataA batata de sequeiro, apesar de alguns ataques de m�ldio, apresenta um bom desenvolvimento vegetativo, prevendo-se a manuten��o da produtividade, face ao ano anterior. De referir que nas colheitas j� efectuadas, os tub�rculos apresentam bons calibres. Mau ano de cerejaOs pomares de pom�ideas apresentaram um bom vingamento dos frutos o que poder� indiciar uma boa produ��o, caso não ocorram grandes problemas fitossanit�rios. Em contrapartida, para as prun�ideas as baixas temperaturas durante a fase de poliniza��o, registadas em algumas regi�es, condicionaram o vingamento dos frutos. Para a cereja acresce ainda o facto das chuvas de Maio terem originado podrid�es e fendilhamento dos frutos, principalmente nas vari�veis precoces, prevendo-se assim um decréscimo de 40%, face � produ��o de 2006. Relativamente aos pessegueiros o vingamento dos frutos foi menos afectado, pelo que não se perspectivam grandes altera��es face ao ano anterior. Climatologia em Maio de 2007Segundo o Instituto de Meteorologia, o conte�do de �gua no solo, no final do m�s de Maio, apresentava valores inferiores ou próximos dos normais para a �poca em todo o territ�rio, excepto no Nordeste de Tr�s-os-Montes onde foram superiores. A percentagem de �gua armazenada nas principais albufeiras a norte do rio Tejo era de 79%, sendo de 77% em igual data do ano passado.
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