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– 23-02-2007 |
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Ind�stria: Sector do tomate discute em Mora futuro do cultivoA quinta edição da Feira Nacional do Tomate arranca sexta-feira em Mora, concelho alentejano situado no centro da produ��o nacional, numa altura em que "a crise atinge o sector", anunciou ontem a organiza��o. Aberto até domingo com a participa��o de 35 expositores, o certame, promovido pelo munic�pio local, inclui um debate sobre "a incerteza que se vive no sector", a realizar s�bado no Pavilh�o Municipal de Exposi��es. Segundo a autarquia, o semin�rio, que re�ne industriais, agricultores e entidades sectoriais, decorre numa altura em que se discute o futuro do cultivo do tomate e quando j� foi apresentada pela Comissão Europeia a proposta da reforma da Organiza��o Comum de Mercado (OCM) hortofrut�cola. A proposta defende o desligamento total dos apoios relativamente � produ��o, ou seja, os agricultores não necessitam de cultivar e produzir para receber subsídios. Os apoios são atribuídos com base no historial da produ��o dos �ltimos anos de cada agricultor que s� tem de garantir que trata a terra. Ant�nio Praxedes, director fabril da Sopragol, �nica empresa transformadora do sector do tomate instalada em Mora, disse � agência Lusa que "se o desligamento acontecer total ou parcial, o ano de 2008 será muito complicado para a ind�stria portuguesa e europeia". "Poder� haver quebras de produ��o de matéria-prima de 50 por cento ou mais", real�ou. Recentemente, as associa��es das ind�strias de transforma��o de tomate de Portugal, Espanha, It�lia e Gr�cia juntaram-se contra a proposta da Comissão Europeia para alterar as ajudas � produ��o e enviaram uma carta � comiss�ria para a Agricultura Mariann Fischer Boel. Segundo a Associa��o dos Industriais de Tomate (AIT), as entidades representativas de 75 por cento do sector europeu tomaram a posi��o conjunta contra a proposta de reforma da OCM hortofrut�cola. Em carta enviada � comiss�ria Mariann Fischer Boel, as associa��es exprimem a sua preocupa��o com o futuro da ind�stria de transforma��o de tomate nestes quatro Estados membros. A empresa Sopragol, de Mora, exporta 90 por cento da sua produ��o, sobretudo para Inglaterra, It�lia e Alemanha, disse � Lusa o director fabril. Ant�nio Praxedes adiantou que a produ��o da Sopragol atingiu os 63 milhões de quilos em 2006, menos 15 milhões do que no ano anterior. O respons�vel explicou que a quebra de produ��o ficou a dever-se a "condi��es climatéricas" e � "concorr�ncia dos industriais espanh�is, da zona da Extremadura". Vocacionada para a produ��o de diversos produtos derivados do tomate, a empresa emprega cerca de 50 pessoas, n�mero que chega a atingir os 300 no período da campanha nos meses de Agosto e Setembro, indicou o respons�vel. A Sopragol deixou de ser propriedade da empresa italiana Conserve It�lia, em Junho de 2006, voltando ent�o a pertencer a capitais portugueses. O concelho de Mora está localizado em pleno cora��o da produ��o portuguesa de tomate, cuja área abrange as zonas do Alto Alentejo, Ribatejo e Estremadura. A ind�stria de transforma��o de tomate representou um volume de neg�cios de 140 milhões de euros em 2005, 93 por cento dos quais destinados � exportação. O tomate � a principal produ��o horto-industrial de Portugal, ocupando 14.500 hectares de terrenos de regadio, com 712 produtores agrupados em 32 organizações. Esta ind�stria, que engloba actualmente dez unidades fabris, representa cerca de 4500 postos de trabalho. Portugal � o sexto produtor mundial, situando-se logo atr�s de Estados Unidos, Espanha, China, It�lia e Chile.
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