Mesmo contando os 15 mil hectares ardidos em Castelo Branco e Odemira, as contas ainda são muito favoráveis a 2023.
Os dois grandes incêndios de agosto vieram baralhar as contas. No entanto, até 31 de julho havia menos 70% de área ardida do que em igual período do ano passado. Mesmo contando os 15 mil hectares ardidos em Castelo Branco e Odemira, as contas ainda são muito favoráveis a 2023.
Entre 1 de janeiro e 31 de julho de 2023 ardeu menos 70% do território do que em igual período do ano passado. 10 mil hectares este ano, 58 mil no ano passado. Também tivemos menos 27% de incêndios.
É certo que os fogos de Odemira e Castelo Branco-Proença a Nova, registados nos primeiros dias de agosto, vieram mais do que dobrar a área ardida em 2023. Ainda assim, os 25 mil hectares consumidos pelas chamas até 6 de agosto estão ainda muito longe dos números de 2022.
No ano passado, só um incendio, o da Serra da Estrela, consumiu quase tantos hectares de mato e floresta quanto os mais de 5 mil incêndios registados em 2023.