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– 08-02-2008 |
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Inc�ndios: Falta de forma��o atrapalha coordena��o e ataque aos fogos, meios são suficientesA falta de forma��o dos bombeiros portugueses � a principal causa das falhas no combate e na coordena��o dos inc�ndios, apesar de existirem os meios materiais e humanos necess�rios, aponta um estudo t�cnico encomendado pela Protec��o Civil. "Em geral e em média para o nosso clima e condi��es, temos actualmente, em termos humanos e materiais, meios razo�veis e suficientes, a questáo � saber geri-los de forma eficiente", disse � Agência Lusa Herm�nio Botelho, investigador do departamento florestal da Universidade de Tr�s-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e respons�vel pelo estudo. Herm�nio Botelho, que no Ver�o de 2007 avaliou no terreno a forma como os inc�ndios florestais são atacados em Portugal, adiantou que h� falta de forma��o, coordena��o e "debilidades" no terreno. O investigador apontou ainda "a falta de forma��o de muitos comandos em processos e utiliza��o de tecnologias mais modernas", o que impede uma defini��o "eficaz" das estratégias e da utiliza��o de recursos. Um das falhas enumeradas pelo investigador � a utiliza��o "excessiva" de �gua no combate aos inc�ndios e o uso reduzido da t�cnica do contra-fogo. "J� se come�a a utilizar, mas ainda � insuficiente", disse ao defender que no futuro o que deve ser privilegiado no combate aos inc�ndios são as t�cnicas indirectas, como o contra-fogo. De acordo com Herm�nio Botelho, a primeira interven��o "melhorou bastante nos �ltimos anos" com a mobiliza��o r�pida das brigadas que conseguem extinguir os inc�ndios. Os problemas come�aram a surgir nos inc�ndios de maior dimensão e quando � necess�rio fazer uma avalia��o dos recursos necess�rios. "Muitas vezes h� inc�ndios de pequena dimensão que t�m demasiados meios e outros de maiores propor��es com falta de recursos", afirmou, acrescentando que esta falta de coordena��o pode ser melhorada através de um sistema de comunica��es. O investigador considerou ainda que � "errado pensar que grandes meios, muitos avi�es e �gua, vai resolver a questáo do combate aos inc�ndios". "� claro que os meios são importantes, mas � no terreno que encontramos os grandes problemas. Os ataques aos inc�ndios mostram algumas debilidades, quer do conhecimento da avalia��o, quer da utiliza��o de ferramentas, que muitas vezes não são sofisticadas", disse. No entanto, o autor do estudo concluiu ainda que os bombeiros portugueses "não precisam de muita tecnologia", mas sim de "ter capacidade de avaliar no terreno e usar de forma eficiente os recursos existentes". Apesar de destacar que Portugal disp�e dos meios necess�rios, o investigador admitiu que em caso de risco de inc�ndio elevado "os recursos não são suficientes". O investigador adiantou que este problema acontece em Portugal e em outros países do mundo. "não h� nenhum país que tenha uma estrutura suficiente capaz de ocorrer a todas as catéstrofes", disse. O investigador disse ainda que o estudo será �til para a Escola Nacional dos Bombeiros, que pode aproveitar muito do material para fazer uma forma��o mais adequada. O estudo t�cnico j� foi entregue � Autoridade Nacional de Protec��o Civil (ANPC). Em comunicado, a Autoridade Nacional de Protec��o Civil (ANPC) refere que no momento está a analisar o conte�do do relatério, resultante de um protocolo estabelecido com a UTAD para avaliar o desempenho do ataque ampliado a inc�ndios florestais. "As conclus�es do trabalho apresentado pela UTAD seráo analisadas com pondera��o para que de acordo com os procedimentos adoptados até ao momento pela ANPC, possamos colectivamente introduzir ainda mais efic�cia e efici�ncia no dispositivo de combate a inc�ndios no país", adianta o comunicado.
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