O Centro Nacional de Sementes Florestais (CENASEF), em Amarante, foi alvo de obras de modernização, num investimento de 650 mil euros.
A obra foi inaugurada esta quarta-feira, 06 de dezembro, e permitirá aumentar a capacidade de processamento de sementes do centro em pelo menos 50%. Atualmente, o CENASEF faz a colheita e processamento de 5 toneladas de sementes folhosas por ano de 60 espécies diferentes e de 17 toneladas de sementes de resinosas de 20 espécies.
Em média, o centro comercializa anualmente 3200 quilos de sementes folhosas e 2200 kg de sementes resinosas todos os anos, sendo a espécie mais procurada o pinheiro-bravo, Pinus Pinaster.
A inauguração contou com a presença do secretário de Estado da Conversação da Natureza e Florestas, João Paulo Catarino, do presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar, do presidente do ICNF, Nuno Banza, entre outros convidados.
O CENASEF – Centro Nacional de Sementes Florestais é o serviço do Ministério do Ambiente e Ação Climática responsável pela recolha, processamento e distribuição de sementes florestais em Portugal continental, estando integrado na Rede Florestal do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Este centro dispõe de uma equipa de colheita de sementes florestais na árvore em pé, atuando em toda a área de Portugal continental e prestando igualmente apoio na área das sementes a diversos outros organismos públicos e privados.
O CENASEF localiza-se no Parque Florestal de Amarante, freguesia de Cepelos, ocupando uma área de cerca de 6800 metros quadrados.
A requalificação foi feita no âmbito da candidatura n.º 09/REACT-EU/2021 – Apoio à Transição Climática “Resiliência dos territórios face ao risco | Modernização e otimização de viveiros florestais e do Centro Nacional de Sementes Florestais (CENASEF)”, ao abrigo do Programa COMPETE 2020.
O projeto global visa a modernização e otimização das cinco unidades de produção de materiais florestais de reprodução, a implementar nos quatro viveiros florestais e no CENASEF, com o objetivo de os capacitar para dar resposta às crescentes necessidades de aumento, qualidade e diversificação das espécies de plantas produzidas, incluindo as espécies dunares, permitindo a manutenção de um pilar estrutural que responda às orientações políticas e estratégicas em matéria florestal e de conservação da natureza e biodiversidade.
O investimento total é superior a 2,8 milhões de euros, com o objetivo de aumentar a capacidade produtiva em pelo menos para o dobro, estimando-se uma produção anual de cerca de 2,25 milhões de plantas após 2024, nos 4 viveiros geridos pelo ICNF.
Fonte: ICNF