A previsão preliminar da Organização Mundial dos Citrinos (WCO) para a campanha de 2024 do Hemisfério Sul é de um total de 24.338.123 toneladas (t) de citrinos, o que representa uma redução de 0,77% em volume face à colheita de 2023. Em comparação com a campanha anterior, a WCO espera um decréscimo na produção de laranja (-3.89%, para 15.478.167 t) e de lima (-5,66%, para 1.756.731 t), mas um aumento na produção de limão (+10,57%, para 3.244.857 t), de toranja (+11,58%, para 532.539 t) e de mandarina/clementina (+5,69%, para 3.325.829 t).
As previsões – que pode consultar aqui e que reúnem dados fornecidos pelas entidades sectoriais da África do Sul, da Argentina, da Austrália, da Bolívia, do Brasil, do Chile, do Peru e do Uruguai e que foram apresentadas a 18 de Abril, durante a quinta Assembleia Geral Anual da WCO – indicam para 2024 uma subida de 7,45% nas exportações de citrinos do Hemisfério Sul (para 4.156.879 t) em relação à campanha anterior (3.868.557 t). Estima-se um acréscimo nas exportações em todas as categorias, excepto na lima, que deverá registar uma descida de -7,03% em comparação com 2023.
Segundo a WCO, «a campanha do Hemisfério Sul foi impactada negativamente por condições climáticas difíceis, nomeadamente condições de seca que afectaram negativamente a produção», mas «as expectativas melhoraram recentemente, levando apenas a uma ligeira diminuição na produção». Na Assembleia Geral Anual da WCO foram eleitos dois novos co-presidentes – um pelo Hemisfério Sul, Badr Bennis (da empresa Les Domaines Agricoles, de Marrocos), e um pelo Hemisfério Norte, Sergio del Castillo (da Procitrus, do Peru) –, que terão um mandato de dois anos e que vêm substituir os primeiros co-presidentes da associação, que foi criada oficialmente em 2020.
O artigo foi publicado originalmente em Revista Frutas, Legumes e Flores.