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– 22-05-2004 |
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Guiné-Bissau : Exportação de cajú para Índia vai gerar receitas de 45,8 MA Guiné-Bissau vai exportar 85.000 toneladas de castanha de caju para a Índia este ano, originando receitas de 55 milhões de dólares (45,8 milhões de euros), disse hoje à agência Lusa fonte governamental. Segundo o Director-geral do Comércio guineense, Malam Djauará, a operação de exportação do caju, iniciada a 03 de Março último e que terminará em finais de Julho, "tem todas as indicações para correr bem". A castanha de caju, a par das pescas, é um dos principais produtos de exportação da Guiné-Bissau e uma das maiores fontes de receitas do Estado guineense. De acordo com o Malam Djauará, as previsões da presente campanha apontam para uma subida na ordem de 10 por cento, comparativamente à realizada no ano passado. O responsável adiantou que o fim de dispositivos que descriminavam o comprador e vendedor de caju e o início atempado das operações de exportação, resultantes da nova legislação, são dois factores que vão contribuir para o sucesso da presente campanha. Desde o início das exportações até 19 de Maio, já foram embarcadas do porto comercial de Bissau para a Índia cerca de oito toneladas de castanha de caju, precisou o Director-geral do Comércio guineense. Malam Djauará manifestou-se optimista de que as exportações, no final deste mês, atinjam "números encorajadores", uma vez que agora o processo de embarque da castanha "é mais simplificado", através do uso de contentores par ao transporte, em vez dos tradicionais sacos. "Com este processo de embarque e com todo o trabalho feito, podemos até admitir que os números que avançamos – 85.000 toneladas – têm muita prudência. Podem vir a subir ainda mais", sublinhou. Malam Djauará admitiu, no entanto que a campanha de comercialização e exportação da castanha de caju "teve muitos problemas" no ano passado, sobretudo pelo facto de milhares de toneladas terem ficado nas mãos dos agricultores. Contudo, Djauará considerou que estas anomalias "não foram acauteladas em tempo oportuno", mas que não voltarão a acontecer na presente campanha. A campanha de 2003 acabou por ser afectada por um decreto-lei adoptado pelo governo, que proibiu os comerciantes mauritanos (dos principais compradores do caju guineense às mãos dos agricultores locais) de acederem ao produto directamente da fonte. O decreto, muito contestado pelos agricultores, delimitava a área de actuação dos mauritanos a Bissau. O preço base de compra da castanha ao agricultor é, este ano, de 250 francos CFA (0,38 euros), contra os 150 francos CFA (0,22 euros) de 2003, o que contribui também para o sucesso da presente campanha, afirmou o Director-geral do Comércio guineense.
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