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– 14-09-2007 |
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Gripe das Aves: Explora��es de patos permitem contacto com aves migratériasAs duas explora��es de patos onde foram detectados casos de gripe das aves, da estirpe H5N2, permitem o livre contacto com aves migratérias, j� que os animais são criados ao ar livre, disse um guarda florestal. "Era posta comida e todos vinham comer, fossem os patos ou outras aves", afirmou Manuel dos Santos, um guarda-florestal da zona, que conhece a empresa Ca�a Brava desde que ela foi criada. Estes patos são criados para a reposi��o de ca�a em zonas associativas e por isso o controlo sanit�rio � mais ligeiro, j� que as aves voam facilmente por cima das veda��es e podem percorrer quil�metros até outras zonas. "Mas depois voltam porque sabem que aqui h� comida", afirmou o guarda-florestal, considerando que estes animais se encontram em estado semi-selvagem. A legisla��o para este tipo de explora��es obriga que a alimenta��o seja colocada em espaços cobertos, o que minimiza o contacto com aves migratérias, mas não elimina totalmente o risco. Segundo fonte da Divisão Veterin�ria de Tomar, esta empresa cumpre a legisla��o em vigor. Nas seis lagoas das duas explora��es, localizadas no limite dos concelhos de Tomar e de Vila Nova da Barquinha, são vis�veis grandes concentra��es de animais. Como as "aves migratérias voam por onde querem", � frequente o contacto com os patos dessas explora��es, acrescentou este respons�vel. As duas explora��es, que j� foram das maiores da Europa, mas que agora contam com apenas 90 mil animais, são as �nicas da zona que criam aves ao ar livre. No entanto, na sequ�ncia dos primeiros editais proibitivos devido � gripe das aves, a empresa recolheu os patos para um espaço coberto, diminuindo o efectivo global. S� ap�s existirem normas mais flex�veis � que a empresa abriu de novo a criação ao ar livre, até porque o tipo de animais se destinava a ca�a. Em redor das duas explora��es encontram-se dezenas de militares da GNR com um per�metro de segurança de um quil�metro, proibindo qualquer circula��o rodovi�ria nas estradas. Contudo, para Maria Am�lia de Sousa, que vive a poucos quil�metros das explora��es, esse per�metro � in�til j� que � normal ver "patos a andar fora" dos locais sequestrados. Ao final da manh�, teve in�cio uma reuni�o da divisão de interven��o veterin�ria de Tomar com delegados de Saúde, veterin�rios e elementos da hierarquia para definir as estratégias de abate dos animais. O an�ncio da detecção do v�rus H5N2 nas duas explora��es foi feito na noite de quinta-feira, pelo Ministério da Agricultura, que informou tratar-se de "resultados positivos de genoma do v�rus da gripe avi�ria do subtipo H5N2 de baixa patogenicidade". Estes resultados foram obtidos nas análises a materiais colhidos nestas duas explora��es, no ambito de ac��es de rotina do Plano de Vigil�ncia da Gripe Avi�ria. A Direc��o-Geral de Veterin�ria adiantou que as explora��es foram sujeitas a sequestro, tendo ainda sido determinados "o abate e destrui��o, sob supervisão oficial, dos efectivos de ambas as explora��es".
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