“O desenvolvimento do setor da diversificação agrícola na ilha Terceira, na presente legislatura, pode ser constatado pelo crescimento de 30% na área de produção, de 16% do número de produtores, a produção de banana nos últimos três anos cresceu mais 100 toneladas, a produção de próteas triplicou, passando de um para três milhões de hastes exportadas”, referiu João Ponte, acrescentando que, em termos do PRORURAL+, foi apoiada a entrada no setor da diversificação agrícola de 18 jovens agricultores com projetos de primeira instalação, num investimento superior a 3,5 milhões de euros.
O governante, que falava na assinatura de um protocolo financeiro entre a Direção Regional da Agricultura e a Frutercoop – Cooperativa de Hortofruticultores da Ilha Terceira, afirmou que o crescimento do volume de negócios da Fruter, que entre 2016 e 2019 aumentou 55%, espelha bem o crescimento do setor da diversificação agrícola, que tem ganho peso económico, criado postos de trabalho e riqueza.
“O caminho trilhado nos últimos anos deve ser continuado no futuro, sendo que os agricultores devem contar para isso com o apoio das cooperativas, e a Fruter constitui um bom exemplo do que é o cooperativismo com bons resultados”, frisou João Ponte, considerando que as cooperativas devem ser vistas pelos agricultores como entidades parceiras, pela capacidade que têm do ponto de vista da organização, de ganhar escala, de simplificar estruturas administrativas e de criar valor às suas produções.
Por tudo isso, considerou que se justifica o apoio que o Governo dos Açores tem atribuído às várias cooperativas agrícolas, destacando que, com o protocolo agora assinado, a Fruter vai receber cerca de 160 mil euros para ajudar à aquisição de equipamentos para melhorar a valorização dos seus produtos, designadamente uma lavadora, pesagem e ensacadora de hortofrutícolas, entre outros.
O Secretário Regional da Agricultura e Florestas frisou ainda que a pandemia que estamos a viver tornou todos mais despertos para a necessidade de reforçar a autossuficiência alimentar, a importância do comércio de proximidade, mas também a opção de consumir o que é produzido nos Açores, dando, deste modo, um contributo para o desenvolvimento e crescimento do principal pilar da economia regional.