O Governo concretizou esta sexta-feira as medidas sinalizadas por António Costa, no último debate parlamentar, para contrariar o aumento dos preços. A partir de abril e até outubro, o IVA é eliminado num cabaz de produtos alimentares essenciais. Há ainda novidades para a Função Pública, nomeadamente um aumento de um por cento nos salários e de 15 por cento no subsídio de alimentação. Também a proteção social é reforçada com a subida das prestações: o abono de família cresce 18 por cento.
14h35 – PCP critica medidas que “não respondem” à crise
Paula Santos reagiu criticando o conjunto de medidas, acrescentando que ainda consolidam o aumento dos preços dos bens essenciais. A deputada comunista considera que as medidas apresentadas pelo Governo não combatem a inflação nem “cobre a inflação” do ano passado.
Eurico Brilhante Dias reagiu ao anúncio de medidas considerando que são “contas certas”.
“Políticas certas, contas certas e a certeza que desta forma podemos continuar a apoiar os portugueses”, disse o deputado socialista.
14h23 – Governo brinca com o desespero das famílias
Foi assim que o Bloco de Esquerda reagiu às medidas anunciadas pelo Governo. Para o Bloco as medidas são insuficientes porque devolve menos do que aquilo que recebeu.
14h13 – Programa que ignora a classe média
O líder parlamentar do PSD reagiu às medidas tomadas pelo Governo e afirmou que as mesmas ignoram a classe média.
Joaquim Miranda Sarmento afirmou que o Governo apenas perpetua o empobrecimento dos portugueses, aumentando a receita fiscal. “O Governo cobra impostos aos portugueses como nunca foram cobrados e depois redistribui uma pequena parte desses impostos”.
Para o PSD este programa já vem tarde e não olha para o que são as necessidades da classe média.
14h06 – “Este programa é um tiro de pólvora seca”
O líder do Chega diz que as medidas apresentadas pelo Governo são um “tiro de pólvora seca” e que as mesmas se tratam de propaganda e que os feitos do executivo de Costa no défice se deveram apenas aos contributos fiscais dos portugueses.
13h53 – Iniciativa Liberal reage
O líder da Iniciativa Liberal disse que é necessário uma redução clara do imposto, principalmente no IRS e nos escalões mais baixos para as pessoas que passam maiores dificuldades.
Rui Rocha acredita que a descida do IVA da alimentação já devia ter acontecido há muito mais tempo e foi dada razão à Iniciativa Liberal, quando propôs esta medida para o Orçamento de Estado de 2023.
13h15 – Combate à inflação não pode ser à custa das famílias portuguesas
Questionado pelos jornalistas presentes, o ministro das Finanças que são as “contas certas” que permitam dar os apoios aos cidadãos e que o combate à inflação não pode ser feito à custa das famílias portuguesas.
“A inflação e o aumento dos juros colocam às famílias uma pressão muito grande, em especial às famílias de menos rendimento, que vivem com salário e pensão contados no fim do mês”, afirmou.
Segundo o governante, são as famílias mais pobres e as classes médias que estão a, sobretudo, sofrer com o aumento do custo de vida devido a “razões que nada têm que ver com Portugal” a que se soma o “aumento dos juros da política para combater a inflação” do BCE.
Para Medina, não é por Portugal que se reduzirá a inflação, esse combate não pode ser feito à custa dos que vivem no país.
“Não vamos fazer a desinflação através das famílias portuguesas (…) quando uma parte muito importante da inflação que estamos a ter resulta da guerra, dos distúrbios dos preços na energia, dos distúrbios das cadeias alimentares globais”, afirmou.
“Não podemos ter políticas inflacionistas mas também não podemos fazer desinflação com os salários e pensões […]
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