Fim do Autovoucher é compensado pela descida do ISP, apoio ao cabaz alimentar alargado em maio a todas as famílias que recebem prestações sociais, acelerar investimento em renováveis, são algumas das medidas previstas.
A pensar no aumento de custos não só devido à subida da inflação, mas também devido à guerra, o Governo anunciou ontem uma série de medidas com vista a “aliviar as empresas e famílias, sem causar problemas na espiral inflacionista”. Pelo menos, foi esta a garantia dada pela ministra da Presidência ao referir que é “imperioso” avançar com soluções para “proteger as empresas e famílias dos efeitos da inflação” que resulta do aumento dos custos da produção e evitar a propagação das pressões inflacionistas perante um conflito que “traz consequências devastadoras tanto no plano humanitário como no plano económico, com um potencial muito grande de destruição da coesão social”.
Face a este cenário, Mariana Vieira da Silva, apresentou quatro eixos em que assentam as novas medidas, nomeadamente no que diz respeito à contenção de preços da energia, apoio às empresas e famílias, apoio à agricultura e pescas e aceleração da transição energética.
Fim do Autovoucher
Uma das medidas diz respeito à redução do Imposto Sobre Produtos petrolíferos (ISP), o equivalente ao que seria uma redução do IVA para 13%” e “a suspensão da taxa de carbono até junho” o que equivale a “menos cinco cêntimos por litro” até junho. De acordo com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, esta medida terá um custo na ordem dos 80 milhões de euros por mês em perda de receita fiscal. […]
Apoio a famílias e empresas
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Quanto aos apoios às famílias, foi anunciado o alargamento das medidas de apoio ao preço do cabaz alimentar (60 euros) a todas as famílias titulares de prestações sociais mínimas, bem como o alargamento das medidas de apoio à aquisição de botija de gás (10 euros) a todas as famílias titulares de prestações sociais mínimas. […]