Em Maio deste ano um estudo de uma organização internacional anunciou que a Europa, e Portugal em especial, continuam a aumentar a utilização de pesticidas perigosos nos pomares, nomeadamente de pêras, maçãs, cerejas e pêssegos. A ministra da Agricultura disse que era tudo uma grande surpresa e que desmontava a trama em poucos dias. Foi até hoje.
Andamos todos a comer fruta com pesticidas proibidos, ou que deviam ser proibidos, mas entretanto a Feira Nacional de Agricultura dá-nos exactamente aquilo que nos dá a Festa da Ascensão na Chamusca: música e touradas para esquecermos que vivemos à sombra de dirigentes políticos e associativos especialistas em beijinhos na boca e toma lá que já almoçaste.
Não me resigno. Apesar das associações de produtores criticarem a comunicação social por dar mais importância aos estudos internacionais que ao esforço dos agricultores que abastecem o mercado de fruta portuguesa, estou do lado da comida saudável.
Um estudo apresentado recentemente pela rede de organizações não governamentais PAN Europa, diz, claramente, que andamos a comer pêras, maçãs, pêssegos e cerejas com pesticidas que já não deviam ser usados na Europa e que em vez de o seu uso […]
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