A Associação Distrital dos Agricultores de Castelo Branco apresentou uma lista de propostas para melhorar o setor florestal da região.
A Associação Distrital dos Agricultores de Castelo Branco (ADACB) apresentou uma lista de propostas para melhorar o setor florestal da região.
Uma delegação desta associação, com sede no Fundão, deslocou-se à cidade de Castelo Branco onde foi recebida na Secretaria de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território.
No topo das propostas está o desenvolvimento do associativismo agrícola e florestal, com apoios à constituição de zonas de intervenção florestal (ZIF) e áreas agrupadas em zonas de minifúndio.
A associação quer ainda uma valorização do preço da madeira na produção, o apoio à reflorestação das áreas ardidas capaz de resistir à seca e aos incêndios e ainda a melhoria do estatuto da agricultura familiar. A lista fica completa com a necessidade de levantamento dos prejuízos provocados pelo aumento da população de javalis e corsos “para a justa indemnização às vítimas”.
José Mesquita Milheiro, o presidente da direção da ADACB, disse à saída do antigo Governo Civil que a burocracia continua a ser um dos maiores entraves dos agricultores no acesso aos apoios.
“Há muitas novidades e o senhor secretário de Estado disse-nos que estão aí uma série de portarias para facilitar a execução dos planos de gestão. Ele reconheceu que é preciso quase fazer uma tese de doutoramento, por ser muito complicado”, o que segundo o presidente da associação é a explicação para a execução “muito fraca”.
Para a associação continuam a faltar incentivos, por exemplo, para a plantação de árvores de crescimento lento.
Os temas discutidos nesta reunião e as novidades apresentadas pelo secretário de Estado João Paulo Catarino vão ser abordados nas reuniões que a associação está a promover pelo distrito e que começaram no dia 20 no Fundão.
No dia 30 é a vez de Póvoa de Rio de Moinhos, em Castelo Branco.
Em fevereiro as sessões decorrerão no Castelejo, Pêro Viseu e Enxames.
O artigo foi publicado originalmente em Jornal Reconquista.
Discussão sobre este post