A Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Olivicultores (Fenazeites) manifestou hoje a sua “estranheza e indignação” face à demora na aprovação do acordo interprofissional do setor, em apreciação pelo Governo há oito meses.
“A Fenazeites, enquanto estrutura associada da Confagri, vem manifestar a sua estranheza e indignação pela falta de aprovação do acordo interprofissional, colocado para apreciação há oito meses no Gabinete do Planeamento do Ministério [da Agricultura] pela AIFO – Associação Interprofissional da Fileira Olivícola”, apontou, em comunicado.
A federação precisou que este acordo engloba uma “importante comparticipação financeira” para o setor, permitindo ainda reforçar a capacidade de intervenção da associação.
Segundo a mesma nota, no âmbito deste acordo, a AIFO propõe-se a realizar ações para aumentar o conhecimento dos consumidores sobre o produto, através de campanhas de informação, sensibilização e promoção nos mercados nacional e internacional.
“Apostando na inovação tecnológica e na investigação, podemos tornar o setor mais competitivo, mas igualmente mais eficiente, ambientalmente mais sustentável e potenciando o seu forte contributo na fixação dos gases com efeito de estufa”, destacou.
Nos últimos 15 anos, Portugal passou de produções médias de 30.000 toneladas de azeite para mais de 100.000 toneladas.
Contudo, “para que se consigam ultrapassar os desafios futuros, há todo um trabalho muito importante a fazer e que consta da proposta de acordo da AIFO. A Fenazeites exige, assim, uma rápida resolução deste entrave”, concluiu.