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– 14-03-2007 |
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FAO: Desflorestação abranda a nível. mundialO �ltimo relatério mundial sobre a situa��o das florestas, publicado ontem pela FAO – Organiza��o das Na��es Unidas para a Agricultura e Alimenta��o, constata uma desacelera��o da desflorestação e um aumento das superf�cies florestais em diversas regi�es. O relatério, apresentado durante a abertura da 18� sessão do Comit� das florestas, sublinha os efeitos positivos da prosperidade econ�mica e da gestáo florestal sensata, assinalando que mais de 100 países institu�ram programas florestais nacionais. �Diversos países demonstraram vontade pol�tica para melhorar a gestáo das florestas ao rever os seus programas e legisla��o e refor�ando as suas instituições florestais�, declarou David Harcharik, Director geral adjunto da FAO. "está a ser dada uma aten��o crescente � conserva��o dos solos, da �gua, da diversidade biol�gica e outras riquezas ambientais�,acrescentou. �No entanto, os países que se confrontam com os maiores desafios em matéria de gestáo sustent�vel das florestas são os que t�m uma pobreza extrema e perturba��es civis.� O coberto florestal O coberto florestal do planeta atinge quase 4 bili�es de hectares, ou seja cerca de 30 por cento das superf�cies emersas. De 1990 a 2005, o planeta terra perdeu 3 por cento da sua superf�cie florestal total, o que representa uma diminui��o média de 0,2 por cento por ano, segundo os dados da FAO. De 2000 a 2005, 57 países registaram um crescimento das superf�cies arborizadas, e 83 um recuo. No entanto, a perda l�quida de florestas ficou em 7,3 milhões de hectares por ano, ou seja 20 000 hectares por dia, o equivalente a duas vezes o tamanho de Paris. Dez países representam 80 por cento das florestas prim�rias da terra, dos quais a Indon�sia, o M�xico, a Papua-Nova-Guin� e o Brasil, tiveram as mais fortes perdas durante os cinco anos de 2000 a 2005. Grandes investimentos na China A �sia do Leste registou o principal crescimento, devido aos grandes investimentos em plantações florestais na China que permitiram compensar as taxas elevadas de desflorestação noutras zonas. De facto, a perda l�quida de superf�cies arborizadas acelerou-se no sudeste da �sia entre 2000 e 2005. O crescimento econ�mico r�pido pode favorecer as condi��es de uma gestáo sustent�vel das florestas, explica o relatério. As instituições florestais foram refor�adas em diversos países e a tend�ncia para uma maior participa��o nas tomadas de decisão foi verificada. O corte ilegal Em contrapartida, o corte ilegal aumenta em certos países, e os fogos florestais poder�o agravar-se se o clima do planeta continuar a aquecer. Em Africa, as florestas são objecto de um apoio e de um empenho pol�ticos ao mais alto nível.. Na Am�rica latina, os países criaram redes de luta contra os inc�ndios florestais por forma a melhorar a gestáo das áreas protegidas e o ordenamento das bacias hidrogr�ficas. Estas medidas visam o refor�o da boa governan�a das florestas. A �frica e a Am�rica latina/Cara�bas são actualmente as duas regi�es do mundo que sentem as mais fortes perdas de florestas. A �frica, que representa cerca de 16 por cento da superf�cie arborizada total, perdeu mais de 9 por cento das suas florestas entre 1990 e 2005. A Am�rica latina e as Cara�bas, com mais de 47 por cento das florestas mundiais, tiveram um crescimento das perdas l�quidas anuais entre 2000 e 2005 (de 0,46 a 0,51 por cento). A Europa e a Am�rica do Norte registaram crescimentos l�quidos das superf�cies florestais durante o mesmo período. O fogo e as pragas As florestas estáo Também expostas a outras amea�as como insectos, doen�as, especies invasoras e fogos florestais. Os transportes r�pidos, a facilidade das desloca��es e o comercio internacional em expansão facilitaram a propaga��o das pragas. O relatério assinala que a tend�ncia � para a adop��o de estratégias de gestáo visando limitar os parasitas florestais, em particular nos países desenvolvidos. Se diversos países assinalam o agravamento dos inc�ndios sazonais, as informações dispon�veis não permitem afirmar com certeza que as superf�cies totais ardidas ou o n�mero de inc�ndios florestais aumentam � escala mundial. Entre 80 e 99 por cento dos inc�ndios florestais são de origem antropol�gica, devidos �s queimadas e aos pirámanos. As trovoadas são uma causa principal dos inc�ndios de matos não provocados pelo homem. As altera��es clim�ticas � cada vez mais evidente que as florestas seráo profundamente afectadas pelas altera��es clim�ticas (esperam-se nomeadamente danos crescentes causados pela forte incid�ncia dos inc�ndios, dos parasitas e das doen�as). Paralelamente, depois da entrada em vigor do Protocolo de Quioto em 2005, os novos investimentos nas florestas para atenuar as altera��es clim�ticas não estáo � altura das previs�es.
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