A decisão da Comissão Europeia de liberalizar o comércio de cereais, e outros bens alimentares, provenientes da Ucrânia, está a dividir os Estados-membros. Alguns até já decidiram romper o acordo.
Os produtores portugueses não estão preocupados nem estão a ser afetados pela especulação com cereais vindos da Ucrânia.
A decisão da Comissão Europeia de liberalizar o comércio de cereais, e outros bens alimentares, provenientes da Ucrânia, está a dividir os Estados-membros. Alguns até já decidiram romper o acordo.
O que é que se passa? Países como a Polónia, Hungria e a Eslováquia – e agora também a Bulgária e a Roménia – queixam-se de estar a perder muito dinheiro, nas suas produções, por causa da inundação do mercado pelos cereais que estão a ser importados da vizinha Ucrânia.
Querem, por isso, romper o acordo da União Europeia que liberaliza o comércio de cereais provenientes da Ucrânia.
Estes três Estados-membros até já notificaram Bruxelas da sua intenção. Pretendem proibir temporariamente a importação ou, pelo menos, repor as quotas e tarifas aplicadas antes da guerra à importação de produtos agrícolas ucranianos e assim mitigar o impacto nos preços.
Já a Comissão Europeia, em comunicado, avisa que a política comercial é da competência exclusiva da União e classifica de inaceitáveis ações unilaterais.
E os produtores de cereais portugueses também […]