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– 03-09-2007 |
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Espanha: Respons�vel portugu�s rejeita que praga de ratos tenha sido introduzida por entidades oficiaisO director regional de Agricultura do Norte, Carlos Guerra, rejeitou hoje a possibilidade avan�ada por agricultores espanh�is de que teráo sido autoridades oficiais a introduzir em Espanha o rato que se transformou numa praga pr�xima da fronteira. "�, garantidamente, absolutamente falso", enfatizou aquele respons�vel, um especialista em questáes ambientais. Antes das actuais funções Carlos Guerra presidiu ao Instituto de Conserva��o da Natureza (ICN) e dirigiu o Parque Natural de Montesinho, em Bragan�a, junto � fronteira. Carlos Guerra garantiu que em "matéria de questáes ecol�gicas nunca se introduzem variedades estranhas para se alimentar outras". "Desde o s�culo XIX que sabemos disso", afirmou. Segundo disse, a li��o foi aprendida com a Austr�lia, que desde o s�culo XIX sofre as consequ�ncias desta pr�tica. O respons�vel contou que os australianos introduziram coelhos nos seus habitats que se transformaram numa praga e deram origem a outras com consequ�ncias ainda na actualidade. "Tiveram de declar�-los calamidade pública", disse, explicando que "os australianos introduziram depois gatos para eliminar os coelhos, mas como estes eram muito r�pidos os gatos atacaram outras especies, como os koalas, e acabaram com uma data de animais australianos". J� h� muito tempo que as propor��es que o caso australiano tomou servem de exemplo nas questáes ecol�gicos. "Nunca se introduzem variedades estranhas para alimentar outras porque se cria um desequil�brio no processo natural. Os espanh�is t�m uma �ptima experi�ncia nisso", garantiu. O presidente da União do Pequenos Agricultores (UPA) de Zamora, Aurelio Gonzales, responsabilizou, em declarações � Lusa, as entidades espanholas ligadas ao ambiente pela praga de ratos que assola h� semanas a prov�ncia de Castela e Le�o. Alegou que o rato causador da praga, o "campesino", s� pareceu nesta zona h� cerca de 15 anos, simultaneamente com a criação de várias reservas de aves. O dirigente agr�cola disse "não ter provas", mas mostrou-se convicto de que forma as autoridades ligadas ao Meio Ambiente que introduziram a esp�cie para alimento das aves de rapina ou atra�da pelos alimentos lan�ados a outras aves. Carlos Guerra rejeita tal possibilidade e a explica��o que encontra para o aparecimento do rato tipicamente da zona dos Pirin�us, mais a Norte, � o alimento disponível. na intensiva agricultura desta regi�o espanhola, sobretudo na zona mais afectada, a de Palencia, nomeadamente Tierra de Campos "Nesta zona conseguem ter 100 quil�metros cont�nuos de cereal, o que cria uma ecossistema prop�cio � invasão de animais de outras zonas", explicou. O cereal tem sido o principal alvo deste rato, que dep�s das searas ceifadas atacou outro tipo de culturas, desde a vinha aos produtos hort�colas, e vai deslocando-se em direc��o � fronteira com Portugal. Os agricultores espanh�is admitem que a praga "está a ser debelada" com as várias medidas em curso, nomeadamente veneno que a junta de Castela e Le�o tem distribu�do para colocarem nos terrenos afectados. Para Carlos Guerra h� ainda outra explica��o para a redu��o da praga: a diminui��o de alimento. Este rato tem uma capacidade reprodutiva alucinante, com uma gesta��o de 21 a 22 dias que resulta entre duas a onze crias. Segundo o director regional, esta capacidade reprodutiva está Também relacionada com a disponibilidade de alimento e cai com a redu��o do mesmo. "Quando come�am a ter falta de alimento, eles pr�prios t�m mecanismos de redu��o", afirmou. Carlos Guerra atribuiu as desconfian�as dos agricultores ao "desespero da situa��o pelos preju�zos causados", mas entende que se está perante "fen�menos c�clicos" e, apesar do elevado n�mero de roedores não considera tratar-se de "uma praga". Mostrou-se ainda convencido de que o rato "não chegar� a Portugal" e que "dentro de dias acabar� devido ao pouco alimento e ao veneno que está a ser colocado nos campos".
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