Segundo a ANP/WWF, a importância das pastagens tem sido muito debatida, “mas pouco relevada nos principais planos nacionais”. A nível mundial, apenas 10 dos planos ambientais de combate às alterações climáticas incluem estratégias a adotar nestes espaços.
Mais de 50% da superfície terrestre são pastagens, que abrigam alguns dos habitats mais preciosos da Terra e sustentam centenas de milhões de pessoas. No entanto, apenas 10% dos planos climáticos nacionais (como parte do Acordo de Paris) incluem referências a estas áreas, contrapondo com 70% que referem as florestas.
De acordo com um atlas divulgado, esta quarta-feira, pela Associação Natureza Portugal (ANP) em colaboração com a WWF, em Portugal, as pastagens e os matos ocupam 2.818 milhões de hectares, correspondendo a 31% do uso do solo, de acordo com o Inventário Florestal Nacional, de 2015. Dados mais recentes do INE indicam que 52% das terras agrícolas em 2019 correspondiam a pastagens permanentes, verificando-se um aumento de 14,9% de pastagens permanentes na última década.
Segundo a ANP/WWF, “a importância destas tem sido muito