O Conselho Oleícola Internacional (COI) prevê que a produção mundial de azeite ronde as 3.197.000 toneladas na campanha 2020/21 face às 3.207.000 toneladas da temporada anterior.
Segundo os dados daquele organismo, no mês de Novembro, da produção total de azeite, 2.232.500 toneladas correspondem à produção da União Europeia, mais 16% que na campanha de 2019/20.
Para Espanha, o COI prevê 1.596.100 toneladas, um crescimento de 41,8%. No caso de Itália estima 255.000 toneladas (-30,3%) e para Grécia, 265.000 t., (-3,6%); seguindo-se de Portugal (100.000 t., -28%); Chipre (6.100 t., -12,8%); França (5.200 t., -11,8%); Croácia (4.600 t., +12,1%); e Eslovénia (800 t., +166%).
Fora da União Europeia, destacam-se a Turquia (210.000 t., -6,6%), Marrocos (160.000 t., +10,3%), Tunísia (120.000 t., -65,7%) e Síria (115.000 t., -4,1%).
Consumo em queda
Por sua vez, o consumo mundial será de 3.185.500 toneladas, o que supõe uma queda de 1,49% relativamente à campanha anterior. A UE continuará a liderar o consumo, com um total de 1.593.500 toneladas (+4,9%), seguida de longe pelos Estados Unidos, com 399.500 t. (+11,9%); e Turquia, com 170.000 t. (-2,8%), segundo os dados do COI.
No que diz, respeito às exportações globais, aquele organismo estima um total de 989.500 toneladas de azeite, o que representa um decréscimo de 17,8% face à temporada anterior. A UE também lidera as vendas para o exterior deste produto, com 723.000 toneladas (-3,6%), seguida por Tunísia, com 100.000 t. (-66,6%).
Por outro lado, as importações globais, deverão situar-se nas 957.000 toneladas, o que representa uma queda de 17,2% relativamente à campanha anterior. Os Estados Unidos continuarão como principal comprador de azeite, com 350.000 t. (-10,4%).
O artigo foi publicado originalmente em Agricultura e Mar.