O presidente da associação ambientalista Zero, Francisco Ferreira, destaca, em declarações à TSF no Dia Mundial do Ambiente, o papel do cidadão no combate às alterações climáticas e enumera alguns comportamentos a adotar no dia a dia.
A associação ambientalista Zero apelou no domingo à ação dos cidadãos em cinco áreas-chave e prioritárias, designadamente nas alterações climáticas e poluição do ar, na exploração de recursos e resíduos, na agricultura, na água, e na saúde e ambiente.
O apelo da Zero surge na véspera do Dia Mundial do Ambiente, celebrado esta segunda-feira (5 de junho), que nasceu na sequência da Conferência de Estocolmo sobre Ambiente, em 1972, “um marco histórico no esforço internacional de concertação para salvar o planeta, reunião onde também teve lugar a criação do Programa das Nações Unidas para o Ambiente”.
“Para assinalar esta data, a Zero identificou cinco áreas onde, além da ação de responsabilidade crucial de governos e empresas, também os cidadãos são chamados a um papel ativo: alterações climáticas e poluição do ar, exploração de recursos e resíduos, agricultura, água, saúde e ambiente”, refere a associação ambientalista, em comunicado enviado à Lusa.
Para cada um destes temas, a Zero propõe “cinco áreas de ação eficazes para ajudar a alterar a tendência negativa de evolução de cada uma delas”.
Quanto às alterações climáticas e poluição do ar, a Zero explica que uma das ações mais eficazes que os cidadãos podem desenvolver para ajudar a minimizar as alterações climáticas passa pela redução do uso do transporte rodoviário individual, e a opção pelos transportes públicos ou por modos suaves nas deslocações diárias.
Em relação à água, a associação ambientalista lembra que Portugal “está cada vez mais confrontado com um contexto de seca” e, por isso, recomenda que os banhos sejam tomados “apenas quando necessário, por períodos mais curtos”.
Questionado sobre a necessidade de tomar banho todos os dias, Francisco Ferreira esclarece que “em muitos casos”, […]