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– 27-02-2008 |
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Cereais: Aumento do pre�o do p�o � uma m� notícia para a alimenta��o saud�velO aumento do pre�o do p�o, considerado inevit�vel pelos panificadores, � uma m� notícia para os especialistas em alimenta��o saud�vel e vai prejudicar as popula��es mais pobres, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatéstica. A Associa��o do Com�rcio e da Ind�stria de Panifica��o, Pastelaria e Similares (ACIP) veio hoje a público dizer que o sector vai ter de aumentar o pre�o do p�o em cerca de 50 por cento, por causa do acr�scimo do pre�o das matérias-primas, nomeadamente das farinhas. O p�o, produtos de padaria, bolachas e biscoitos pesavam 2,3 por cento no �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC) do Instituto Nacional de Estatéstica (INE) em Dezembro do ano passado, uma pondera��o calculada com base em inqu�ritos aos consumidores reveladores do peso de cada produto nas suas despesas mensais. O �ltimo inqu�rito do INE aos or�amentos das fam�lias, publicado em 2000, revelou que são os mais carenciados que gastam mais do seu or�amento em bens alimentares, sendo por isso estes que mais sentem um aumento do pre�o de bens essenciais como o p�o. Segundo esses dados de 2000, os produtos alimentares e bebidas não alco�licas representavam 31,6 por cento do or�amento de uma fam�lia que ganhasse por ano menos de 4.500 euros, enquanto um agregado com 18.000 euros ou mais de rendimento destinava �quele sector apenas 14,8 por cento do seu rendimento. "Este aumento era esperado devido ao aumento dos cereais, como o trigo, mas � uma m� notícia para a alimenta��o saud�vel", afirmou � agência Lusa o nutricionista da Direc��o-geral de Saúde, Jo�o Breda. O p�o, acrescentou, � um "importante" alimento para todas as pessoas, em especial as crian�as que precisam de este alimento que lhes d� bastante energia. "Nas crian�as � muito importante um bom pequeno-almo�o. O p�o escuro, com fibras, � o mais rico", adiantou o nutricionista, sublinhando que não comer p�o � não ter uma alimenta��o saud�vel. Em declarações � Lusa, o presidente da Associa��o do Com�rcio e da Ind�stria de Panifica��o, Pastelaria e Similares (ACIP), Carlos Alberto Santos, afirmou que o pre�o de uma carca�a (40 gramas), que custa actualmente entre 10 a 12 c�ntimos, vai ter de ser aumentado para 15 c�ntimos para "cumprir as obriga��es" das empresas do sector. Carlos Alberto Santos explicou que desde o final de 2006 e até agora, o pre�o das matérias-primas, nomeadamente as farinhas, aumentou entre 120 a 140 por cento e que 50 por cento dos custos no sector são da matéria-prima. "O pre�o dos cereais aumenta 15 em 15 dias", referiu, adiantando que as empresas "precisam de corrigir os pre�os dos seus produtos para não fecharem portas". A par do aumento do pre�o das matérias-primas, houve nos �ltimos anos uma quebra de 30 a 40 por cento na venda do p�o, adiantou Carlos Alberto Santos, justificando esta diminui��o na procura com o "aumento do custo de vida". Na opini�o deste dirigente associativo � necess�rio travar, a nível. internacional, a produ��o de biocombust�veis, através dos cereais. Carlos Alberto Santos considera ainda que o Ministério da Agricultura tem de "pôr m�os � obra" e cultivar de trigo e milho, os terrenos que não estáo cultivados.
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