Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da Confederação dos Agricultores Portugueses garante que “não são as grandes explorações que estão envolvidas neste tráfico de seres humanos” e que à semelhança do tráfico de droga, este “crime”, deve ser tratado “com polícia e com o combate ao crime puro e duro”.
O presidente da Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP) rejeita o envolvimento de grandes explorações agrícolas nos casos de escravatura que vieram a público. Na última semana, foi noticiado o caso dos trabalhadores migrantes que viviam em condições sub-humanas, alguns em condições de escravatura, em grandes explorações do sul do país.
Na entrevista Em Alta Voz desta semana, Eduardo Oliveira e Sousa garante que, em muitos casos, os agricultores “são vítimas” destas situações e “são até surpreendidos muitas vezes por estarem envolvidos sem saberem”.
“Não são as grandes explorações que estão envolvidas neste tráfico. O tráfico de seres humanos é uma coisa abominável e há de ser semelhante ao tráfico de droga feito por organizações que são criminosas. Portanto, isto é uma área que tem que ver com polícia e com o combate ao crime puro e duro. Os agricultores, muitas vezes, são vítimas, não são responsáveis por essas situações e são até surpreendidos muitas vezes por estarem envolvidos sem saberem. Os de cariz mais profissional, aqueles agricultores que têm uma […]