O lançamento do Carial Top, um fungicida de nova geração da Syngenta, específico para o controlo do míldio e da alternariose, duas das principais doenças que afetam a qualidade e a produtividade das culturas do tomate indústria e da batata, reuniu cerca de uma centena de agricultores e técnicos das principais regiões produtoras destas culturas. Teve como preâmbulo uma mesa redonda sobre os seus mais prementes problemas fitossanitários.
O míldio, causado pelo fungo Phytophthora infestans, é uma das doenças mais difíceis de controlar, tanto na cultura do tomate como da batata. José Miranda, técnico da Multitomate, recordou que “em 2018 foi necessário realizar tratamentos nas searas de tomate quase de 5 em 5 dias, tendo a pressão da doença sido mais elevada em zonas de produção mais precoce”.
A alternariose, uma doença causada pelo fungo Alternaria solani, quase todos os anos encontra condições para se desenvolver, podendo afetar o calibre e a produção do tomate e da batata. “Devido às restrições de uso de determinadas substâncias ativas que permitiam o seu controlo, a alternariose começa a aparecer nas parcelas. O Carial Top vai ser uma boa ferramenta para controlo desta doença em batata”, afirmou Luís Azevedo, técnico da Campotec, alertando também para a importância da rotação de culturas, com vista a quebrar o ciclo de desenvolvimento do fungo, cujo inóculo fica no solo de uma campanha para outra. Na cultura do tomate, e sobretudo quando o agricultor use sementes pouco resistentes a esta doença, “é importante atuar aos primeiros sintomas da alternariose com as poucas soluções que temos à disposição”, acrescentou Francisco Empis, técnico da Hortofrutícolas de Campelos.
Os três participantes da mesa redonda concordaram que tanto a indústria como o consumidor são cada vez mais exigentes com a qualidade do tomate para concentrado e da batata (fresca ou transformada) e esse é um desafio enorme para os agricultores.
Carial Top – o fungicida simples, eficaz e robusto
Responsável pelo Carial Top, a Syngenta explica que se trata de “uma solução sustentável para dar resposta à proteção destas duas importantes culturas agrícolas em Portugal. Este fungicida contém duas substâncias ativas – a mandipropamida e o difenoconazol – que atuam em sinergia para controlar os fungos. A mandipropamida é eficaz no controlo do míldio, nas várias fases de desenvolvimento do fungo, conferindo proteção superficial devido à sua forte aderência à superfície das folhas e posterior distribuição no interior da planta. O difenoconazol, devido ao seu perfil, controla um amplo espectro de fungos, com destaque para a alternariose”.
E, de acordo com a informação avançada pela empresa, “o Carial Top tem atividade preventiva e curativa, pois pára a infeção desde o início da germinação até 1-2 dias depois. É eficaz mesmo com baixas doses de substância ativa por hectare (a dose recomendada é de 0,6L/ha) e tem um intervalo de segurança muito favorável (3 dias)”. A Syngenta recomenda a sua aplicação na fase final do ciclo (após a floração) da cultura do tomate e na fase inicial do ciclo (enchimento dos tubérculos) da cultura da batata.
Syngenta está a reposicionar o seu portefólio de produtos
Durante o evento foram apresentados outros produtos da Syngenta indicados para as culturas do tomate e da batata e Maria do Carmo Pereira, responsável de Marketing da Syngenta para Especialidades e Hortícolas, explicou que a Syngenta está a reposicionar o seu portefólio de produtos em função de “um mercado europeu com um contexto de registo cada vez mais exigente e dinâmico, onde é fundamental saber gerir as ferramentas à disposição”. Aponta como um bom exemplo a mandipropamida, “lançada a nível internacional pela Syngenta há menos de 10 anos, e que agora é apresentada em produtos de nova geração, combinando esta substância ativa inovadora com outras já consagradas e que também elas têm perspetivas de continuação no mercado.