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– 16-10-2008 |
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CAP diz que crescimento previsto no OE será "dif�cil" e subidas salariais imposs�veisA Confedera��o dos Agricultores de Portugal considerou o cen�rio macroecon�mico apontado pelo Governo para 2009 "optimista", com um crescimento "dif�cil" de concretizar, atendendo � crise, e aumentos salariais que o sector agr�cola não poder� acompanhar. Em declarações � agência Lusa, o presidente da CAP, Jo�o Machado defendeu que o relatério do Or�amento de Estado para 2009 ontem divulgado, "� herm�tico, não são dados os n�meros todos" e não são avan�adas explica��es para um or�amento "optimista", tendo d�vidas acerca da possibilidade de concretizar um "cen�rio de crescimento da economia quando a Europa estar� em recessão". O OE 2009 aponta um crescimento de 0,6 por cento, aumentos salariais de 2,9 por cento para os funcion�rios públicos, acima da infla��o prevista de 2,5 por cento, e uma taxa de desemprego de 7,6 por cento. Quanto �s subidas dos sal�rios, a CAP defende que o sector agr�cola "não tem capacidade para acompanhar" a proposta do Governo e salienta que os aumentos deviam ser mais baixos porque "h� uma crise, a despesa do Estado irá aumentar e teremos uma Administração Pública a viver acima das possibilidades com todos os portugueses a pagar" essa situa��o. Por outro lado, como as subidas dos sal�rios da função Pública são indicativas nos restantes sectores, este valor irá "desestabilizar as negocia��es porque, por exemplo, a Agricultura não tem capacidade para acompanhar" a subida. Também a taxa de desemprego de 7,6 por cento "será dif�cil de manter, no quadro global da economia", acrescentou Jo�o Machado. Quanto ao or�amento para a Agricultura, a maior preocupa��o da CAP vai para a falta de garantia de verbas do PIDDAC (Programa de Investimento e Despesa de Desenvolvimento da Administração Pública) para realizar o Proder (programa de desenvolvimento rural), j� que "o montante estipulado para 2009 � igual ao de 2008". "S� gastamos 100 milhões de euros por ano em 2007 e 2008 quando t�nhamos 650 milhões para investir" no ambito do Quadro comunitário de Apoio IV, pois � necess�ria a contrapartida nacional, vinda do PIDDAC, real�ou Jo�o Machado, defendendo que "não h� intenção de iniciar o investimento na Agricultura e será mais um ano de espera para os agricultores". Ao contrário, as despesas de funcionamento do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas sobem, enquanto o investimento desce, sublinha o presidente da CAP.
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