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– 11-03-2008 |
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Biocombust�veis: uma solu��o ou um novo problema?"H� alguns anos, os biocombust�veis eram considerados como a solu��o para o aquecimento global. Actualmente, h� quem diga que não são a solu��o, mas sim uma parte do problema". Foi com estas palavras que a eurodeputada neerlandesa Dorette Corbey descreveu a evolu��o das opini�es sobre os combust�veis produzidos � base de vegetais. Os biocombust�veis são um progresso ou uma amea�a? No dia 4 de Março, o PE organizou uma audi��o sobre o tema. As economias e estilos de vida actuais baseiam-se no petr�leo e no g�s, dois recursos esgot�veis cada vez mais caros. O que são os biocombust�veis?Os biocombust�veis são produzidos � base de plantas energ�ticas, como � o caso do milho, dos cereais, das beterrabas a�ucareiras e das plantas oleaginosas. Os mais utilizados são o biodiesel, fabricado a partir de soja ou de colza, o bioetanol, produzido � base de milho ou de beterraba, e os �leos vegetais puros. Essencialmente utilizados no sector dos transportes, os biocombust�veis podem ser utilizados puros em motores adaptados para o efeito, ou misturados com diesel ou com gasolina. As vantagensalém de permitirem reduzir a depend�ncia energ�tica em rela��o aos combust�veis f�sseis, os biocombust�veis são produzidos a partir de plantas que absorvem CO2 e permitem a produ��o de combust�veis que não emitem gases com efeito de estufa, os principais respons�veis pelo aquecimento global. Esta caracterástica dos biocombust�veis fez com que, em Março de 2007, os Estados-Membros da UE reunidos em Conselho adoptassem um objectivo vinculativo de utiliza��o de, pelo menos, 10% de biocombust�veis, nos combust�veis utilizados no sector dos transportes, até 2020. As desvantagensApesar das vantagens apontadas, a utiliza��o de biocombust�veis � um tema controverso. Em primeiro lugar, porque a produ��o de biocombust�veis consome muita energia e baseia-se em culturas intensivas, que produzem um g�s com efeito de estufa, o �xido de azoto, que Também tem efeitos no aquecimento global. além disso, muitas das terras utilizadas para o cultivo das plantas eram anteriormente regi�es com grande capacidade de absor��o de CO2, como � o caso das florestas tropicais. Para ter uma ideia da extensão e do impacto dos efeitos perversos dos biocombust�veis, basta analisar a desflorestação da Am�rica Central e da �sia. Outras desvantagens apontadas dizem respeito � polui��o provocada pelas culturas intensivas, ao elevado consumo de �gua e � perda da diversidade biol�gica e dos habitats alimentares. Existe ainda o receio de que a utiliza��o das culturas para produ��o de biocombust�veis venha a provocar a falta e o consequente aumento do pre�o dos produtos agro-alimentares. Uma grande diferen�a nas emissões relativamente aos combust�veis tradicionais?Durante a audi��o realizada no Parlamento Europeu, os peritos levantaram uma questáo muito precisa: será a diferen�a dos n�veis de emissão de gases com efeitos de estufa entre os biocombust�veis e os combust�veis tradicionais suficientemente elevada para justificar o apoio público? Apesar de a Comissão Europeia ter indicado que uma redu��o de 30% das emissões seria suficiente para validar o interesse dos biocombust�veis, no relatério da eurodeputada Dorette Corbey, os membros da comissão parlamentar do Ambiente indicam que essa percentagem deveria ser, no m�nimo, de 50%. O impacto ambientalComo garantir que o cultivo das terras para produ��o de biocombust�veis não terá efeitos nefastos para o meio ambiente? A maioria dos participantes concorda que "tudo depende de uma boa cultura, de um bom local e do volume de produ��o". Apesar dos efeitos nefastos apontados relativamente aos biocombust�veis, Dorette Corbey considera que "ainda h� esperan�a em rela��o aos biocombust�veis, mas � necess�rio distinguir entre os que são positivos e os que são negativos ". O seu relatério será debatido em plen�rio, no ambito da revisão da directiva sobre qualidade dos combust�veis.
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