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– 25-09-2007 |
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Altera��es Clim�ticas: Brasil apresentar� redu��o do ritmo de desflorestação da Amaz�niaO Governo brasileiro apresentar� dados que comprovam a redu��o do ritmo de desflorestação da Amaz�nia, durante a Assembleia Geral da ONU sobre altera��es clim�ticas, afirmou ontem o presidente do Brasil, Luiz In�cio Lula da Silva. No seu programa semanal de r�dio "Caf� com o Presidente", Lula da Silva salientou que os "bons dados" indicam que, entre Agosto de 2005 e Julho de 2006, o ritmo de desflorestação da Amaz�nia diminuiu 25 por cento. A área total desflorestada diminiu de 27 mil quil�metros quadrados, em 2004, para 14 mil quil�metros em 2006, o que evitou a emissão de 410 millh�es de toneladas de di�xido de carbono (CO�), a destrui��o de 600 milhões de �rvores e a morte de mais de 20.000 aves e 750.000 primatas. "Estou convencido de que o Brasil tem o que dizer em qualquer debate no mundo", disse Lula da Silva, o primeiro chefe de Estado a falar na 62� sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, sobre as mudan�as clim�ticas, aquecimento global e redu��o de emissão de poluentes. "Esses dados são uma demonstra��o de que n�s estamos evoluindo de forma vigorosa para combater, cada vez mais, a desflorestação e preservar a nossa floresta, a nossa fauna", sublinhou Lula da Silva. O Brasil será representado igualmente no encontro da ONU pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que Também citar� a diminui��o da desflorestação da Amaz�nia, a utiliza��o de fontes renov�veis de energia e a limita��o de emissões de gases causadores do efeito estufa. "O Brasil pode dar um grande contributo daquilo que eu chamo liderar pelo exemplo, com a concep��o de que os países ricos devem continuar perseguindo suas metas e nos ajudar a alcan�ar cada vez mais resultados em rela��o ao que somos respons�veis", salientou a ministra Marina Silva, num comunicado. A ministra apresentar� o Plano de Ac��o para a Preven��o e Controlo da Desflorestação do Governo brasileiro, "cujo resultado mais emblem�tico � expectativa de diminui��o de mais de 60 por cento na taxa de desflorestação da Amaz�nia no �ndice acumulado em tr�s anos consecutivos". Actualmente, 45 por cento da produ��o brasileira de energia baseia-se em recursos renov�veis, enquanto que nos países desenvolvidos esse percentual � de seis por cento. "O Brasil está empenhado em desenvolver seu plano para enfrentar as mudan�as do clima. O combate � desflorestação � uma pe�a fundamental: nos �ltimos dois anos evit�mos a emissão de 410 milhões de toneladas de CO2, o que representou 20 por cento de tudo o que deveria ser reduzido pelos países desenvolvidos", afirmou Marina Silva. A ministra sublinhou igualmente que o Brasil tem demonstrado que � poss�vel produzir biocombust�veis de forma sustent�vel, com o menor impacto poss�vel ao meio ambiente, com destaque para o etanol a partir da cana de a��car. Marina Silva ressaltou que o Brasil antecipou para Janeiro deste ano o prazo até 2010, determinado pelo Protocolo de Montreal, para eliminar o consumo e a produ��o de clorofluorcarbonos (CFCs), gases que afectam a camada de oz�nio. No final de 2006, o Brasil prop�s, no ambito da Conven��o-Quadro das Na��es Unidas sobre Mudan�a do Clima, a criação de um mecanismo de incentivo para países em desenvolvimento que reduzissem suas emissões de CO2 a partir da redu��o das suas taxas de desflorestação. "Queremos ser pr�-activos. não queremos o direito de cometer os mesmos erros, queremos o direito aos meios para alcan�ar um novo modelo de desenvolvimento, que seja sustent�vel", disse a ministra. No Protocolo de Montreal, o Brasil está a defender ao lado da Argentina a eliminação acelerada, Também nos países em desenvolvimento, dos hidroclorofluorcarbonetos (HCFCs), gases usados como flu�dos refrigerantes em fcrigor�ficos e aparelhos de ar-condicionado que Também prejudicam a camada de ozono.
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