A Alltech criou, em parceria com a Alimetrics Research, um método inovador para avaliar em laboratório a degradação das proteínas que ocorre no rúmen dos bovinos.
Esta ferramenta pode ajudar a determinar de forma mais precisa a dieta ideal para os animais.
O estudo, desenvolvido por cientistas Alltech e da Alimetrics Research e publicado na revista científica “Frontiers in Veterinary Science”, analisou três fontes de proteína – soro de leite, farelo de soja e proteína microbiana derivada de leveduras – e classificou-as de acordo com a sua degradabilidade pelas bactérias “boas” do rúmen.
Este novo método de avaliação é relevante porque permite rastrear no rúmen de animais vivos a origem da proteína de um componente específico da ração. Além disso pode ajudar a gerir a ração de modo a baixar os níveis de azoto no rúmen, um componente da dieta alimentar que os ruminantes são pouco eficientes a utilizar, excretando entre 70% e 95% do azoto que consomem.
O estudo indica que a proteína microbiana foi das três fontes proteicas analisadas a que melhor resistiu à degradação no rúmen e, além disso, verificou-se que o amoníaco derivado da proteína microbiana foi absorvido em maior quantidade pelas bactérias do rúmen. A avaliação de outros parâmetros demonstrou que a proteína microbiana derivada de levedura conseguiu estimular a fermentação ruminal na mesma proporção do que o farelo de soja.
Os dados sugerem que este novo método é adequado para avaliar a decomposição ruminal dos alimentos proteicos e também indicam que a proteína microbiana derivada de leveduras pode ser uma alternativa mais sustentável e tão adequada à dieta dos bovinos como o farelo de soja.
«Os resultados deste estudo demonstram claramente o valor de nossa proteína microbiana derivada de levedura no estímulo da fermentação ruminal e produção volátil de ácidos gordos e biomassa microbiana», afirmou Matthew Smith, vice-presidente da Alltech.