A UE constitui uma grande conquista que assegura o progresso comum, a solidariedade e a paz entre os povos do velho continente. A importância de pertencer à família europeia ficou bem evidenciada, ao longo da história moderna, por meio da realização de projetos emblemáticos, mas também do enfrentamento e da prevenção de ameaças e contratempos.
O alicerce, sobre o qual se assenta este projeto unificador, único na história mundial, é o compromisso e o apego dos Estados membros da UE a um conjunto de princípios e valores comuns, tal como o respeito pelos direitos humanos, a dignidade humana e os tratados internacionais, a defesa da democracia, o Estado de direito, as liberdades individuais, a economia livre, a solidariedade e a igualdade.
Neste contexto foram reforçadas as relações, tradicionalmente exemplares, entre a Grécia e Portugal, profundamente enraizadas em experiências e vivências comuns, historicamente importantes. Somos aliados naturais como Estados do sul da Europa, os nossos povos têm no seu ADN o mar, a extroversão, o comércio.
A primeira e decisiva política comum do projeto da integração europeia foi a agricultura. Foi criada e posta em vigor muito cedo, já em 1962, com o objetivo de garantir a suficiência alimentar após a Segunda Guerra Mundial, fornecendo aos seus cidadãos alimentos a preços acessíveis e, ao mesmo tempo, mantendo um padrão de vida decente para os seus agricultores. Desde então, tem evoluído progressivamente e vem incorporando novos objetivos, sociais, económicos e ambientais.
Atualmente, estão em curso negociações cruciais sobre a reforma da PAC a nível europeu, com a presidência portuguesa a envidar todos os esforços possíveis para alcançar um compromisso essencial e exequível entre as três instituições
Spilios Livanos
Ministro do Desenvolvimento Rural e de Alimentação da Grécia
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